"Não sei por que as pessoas querem esquecer grandes amores. É preciso respeitar a teimosia da memória. Um grande amor, porque grande, não foi feito pra ser esquecido. Um grande amor, enquanto é vivido, se sabe condenado a alcançar um futuro de angústia e tristeza pelo que um dia vai deixar de ser.
Aprender a conviver com a memória, isso sim é homeopático. Deixar que novas experiências te chamem a atenção - outra abertura saudável. Esquecer, não. Porque esquecer não nos é possível. Não é do nosso caráter o esquecimento daquilo que mais nos arrebatou na vida. Seria mais sábio antes louvar as lembranças que dão peso ao cotidiano de todos nós, que só estamos vivos pra carregarmos nas costas a nostalgia dos gozos."
Thiago Barbalho.
A Chegada - o fardo do tempo
Há 7 anos
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