Home again, porque mais do mesmo é necessário.
Mergulho em solidäo e leio o "eu" no solto.
Mergulho em fraternal e leio a rede.
Depois mergulho no outro, e busco ler o avesso.
Volto e mergulho no seio do meu natal, brilho que näo se mede.
Jateio de areia, limpo o sujo que me limpava, me bania.
Jateio de água e sujo de limpo a mancha que esvai aos suaves toques degrades.
Jarros e Jarros, temperos, molhos, salsas. O paladar aguça, o ofato refina, o manuseio apura, a visäo busca
a arte no deleite da imagem. As pegadas jamais seräo as mesmas, mesmo na repetiçäo do trajeto.
Impressöes dos pés. foot-prints! que conduzem as figuras das pegadas se desenhando na areia.
"Cada um vai do jeito que pode
Gente que vai de taxi,
onibus, lotação
Gente que vai à pé
batendo sola no chão
Não que se tenha vontade
Coisas da necessidade
De que ficou sem nenhum
Nem mesmo pra condução
Mas nada disso importa
O importante é chegar
Quando se tem na chegada
um motivo pra sorrir
Triste é andar por andar
Ver tanta gente passar
E ter que continuar
Sem ter pra onde ir" (SP fim do dia).
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. Salmos 119:105
A Chegada - o fardo do tempo
Há 7 anos
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