terça-feira, 28 de setembro de 2010

Originais do Samba - Arquivo Trama

Ok go / WTF?

SÃO PAULO À LA CARTE • 06/09/2010


VOCÊ SABE o que é a tradição política conhecida no mundo anglo-saxão como “conservative”? No Brasil é quase inexistente. Entre nós, o termo é comumente utilizado para designar (de modo retórico) “pessoas más contra a democracia”. Mentira. Conservadores são pessoas desconfiadas que não gostam de fórmulas políticas de redenção.

Por exemplo, eu desconfio de quem diz que ama a humanidade. Normalmente quem ama a humanidade detesta seu semelhante. Comumente pensa que seria melhor que seu semelhante deixasse de existir para, em seu lugar, “nascer” aquele tipo de gente que o amante da humanidade acha ideal. Prefiro pessoas que são indiferentes à humanidade, mas que pagam salários em dia.

O crítico da revolução francesa, o britânico Edmund Burke (século 18) usa esta mesma frase: “Loves mankind, hates his kindred” (“ama a humanidade, detesta seu semelhante”) para gente como Rousseau (século 18), mentor espiritual da chacina que foi a Revolução Francesa. Proponho a leitura das suas “Considerações sobre a Revolução na França“, pedra filosofal da tradição “conservative”, ao lado de “Democracia na América” de Tocqueville (século 19).

Hoje, na América Latina, a onda fascista cresce travestida de “justiça social”, e por isso sou obrigado a falar de política, caso contrário acabarei caindo na condição de “idiota” no sentido grego antigo: alguém que não participa da política e os outros participam no lugar dele. Sou pessimista com nosso futuro político imediato: a elite deste país “brinca” com o fascismo de esquerda que se delineia no horizonte. Talvez ela acabe na mesma condição da aristocracia alemã e italiana que achava que podia “brincar” com os fascistas de então, e acabou na condição de cúmplice de um massacre.

Qualquer um que conheça a tradição “conservative” sabe que ela é múltipla e heterogênea. Nasce no século 18 como uma reação à agressão da ganância jacobina. Trata-se de uma sensibilidade política de trincheira. Defende-se, entre outras coisas, da mentira que é a crença em se tra nsformar o mundo a partir de “closet theories” (teorias de gabinete), termo de Burke. O conservador reage a essas teorias não porque seja contra diminuir o sofrimento no mundo, mas apenas porque é inteligente o bastante para perceber o estelionato político dos que se dizem amantes da humanidade. Vejamos um exemplo.

Nos últimos anos um “novo” marxismo surgiu na Europa, uma salada mista de marxismo e Lacan. Nomes como Alain Badiou e Slavoj Zizek são as estrelas dessa nova seita fundamentalista, cozida entre consultórios lacanianos e cafés parisienses. Lacan aqui deve servir pra dar um toque “chique” a uma tradição violenta e banal que matou mais gente do que o próprio Hitler: Lênin, Stálin, Mao e Pol Pot.

Nossos gurus fazem uma leitura infame de São Paulo, fundador do cristianismo, em chave fanático-religiosa, como modelo a ser seguido no combate ao humanismo relaxado da sociedade liberal pós-moderna. Para eles, Paulo seria um exemplo ideal do protorrevolucionário marxista que passou por uma “transformação interior” e descobriu a “verdade” e a levou às últimas consequências. Socorro!

Os gurus, em seus gabinetes chiques, chegam a descrever o amor como “busca da verdade”, passo necessário para uma nova “gramática do desejo”. Uma “nova política” criada por seres com “gramáticas eróticas libertárias”. Puro papo furado para crentes.

Amor não é uma experiência política, nem gramatical, mas afetiva e moral. Não quero que me ensinem a amar da forma correta. Ninguém ama corretamente nem politicamente. Amor é sempre errado. Quando a política se “finge” amorosa é para matar o homem real em nome do amor por uma ideia de homem.

Pensar em se “reordenar politicamente a libido”, coisa típica dessa seita, é um delírio que autoriza a repressão do desejo concreto em nome de um desejo abstrato, este, claro, definido no gabinete chique do guru. No fundo a seita quer que os homens reais deixem de existir para dar lugar aos homens com “libido politicamente reordenada”. Quem seriam eles? Provavelmente os gurus e seus discípulos, como sempre.

Paquita velha!


Clic no nome e ouça o podcasts
Luiz Pondé

Neste podcast o colunista da Folha Luiz Felipe Pondé faz uma reflexão sobre as mães que querem parecer mais jovens que as filhas e os pais que frequentam baladas para "pegar as amiguinhas do filho".

Segundo ele, a sociedade nega a todo momento o ato de envelhecer. "Viver é perder a própria vida ao longo da vida [...], é experimentar o corpo que vai envelhecendo e amadurecendo.

O filósofo ressalta que quando a experiência de envelhecer é desvalorizada, quem sofre são os jovens porque perdem seu futuro.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tom

Esse é meu amigo Wellington, dito "TOM", poucas palavras são necessárias para descrev-lo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dilma / Evitar

And We Will Fly - Kurt Elling (Top 2)

She´s Come Undun - Kurt Elling (Top 1)


She's come undun, she didn't know what's she was headed for
And when she found what she was headed for, it was too late
She's come undun, she found a mountain that was far too high
And she found out she couldn't fly and it was too late
Now it's too late, she's gone too far, she's lost the sun

She's come undun, she wanted the truth but all she got was lies
Came the time to realize that it was too late
She's come undun, she didn't know what's she was headed for
And when she found what she was headed for, it was too late
Now it's too late, she's gone too far, she's lost the sun

She's come undun, she's come undun

Too many mountains and not enough stairs to climb
Too many churches and not enough truth to find
Too many people and not enough eyes to see
Too many lives to live and not enough time

She's come undun, she didn't know what's she was headed for
And when she found what she was headed for, it was too late
She's come undun, she wanted the truth but all she got was lies
Came the time to realize that it was too late
Now it's too late, she's gone too far, she's lost the sun

She's come undun, she's come undun
She's come undun, she wanted the truth but all she got was lies
Came the time to realize that it was too late
She's come undun, she's come undun


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tatu: O melhor amigo do Homem. (é possível?)

(É tudo verdade!)
Após uma noite de descanso vem aquela aurora gostosinha, ainda enrolada nos lençóis, Cassia de Fátima Trindade reluta em sair da cama.
É nessa hora que entra o seu animalzinho de estimação e começa a lamber a sua mão.
Cassia, ainda estonteada de sono esboça uma reação natural de reprovação.

- Para Joe! vai deitar!

Não adiantou, Joe parecia estar mais feliz nessa manhã, então Cassia advertiu com veemência!

- Para com isso Joe!

Como Joe não parou, ela precisou abrir os olhos, e quando ela olha para o joe ... um susto grande!!! Não era o Joe, era um Tatu! rssssssssssssssssssssss

UM TATU!!!!!!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é possível? NO QUARTO!!!

"Pébinha", como é chamado, e apenas um dos animais de estimação de "Cristiane e Chicrete" (vizinhos de Cassia). Convivem juntos: Um coelho, uma maritaca, galinhas e é claro, um cão e um gato, só pra não ficar chato.

> Nome: Pébinha
> Prato favorito: Abacate com leite, rações.
> Sexo: Fêmia, até onde se sabe.
> Justificativa: tem mais buracos do que saliência.
> Comportamento: Carinhoso, ciumento, gosta de um dengo.






(fonte e fotos: Viviane Hertel e Cássia )

(In Mémorian: Antes desse post, fiquei sabendo que "pébinha" sofreu um atropelamento e veio a óbito. Só lamento...)

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