sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Projeçöes del Fragmentos

    
   A festa aconteceu numa casa, possivelmente a minha. Meia luz, na vitrola um tema de bossa-jazz, dos anos 50, "agua de beber" cantado por uma gringa, na capa do disco estava escrito, Janet Seidel - The art of Lounge, mas eu nunca tinha ouvido isso antes.
   Pessoas rindo, se cortejando, o que festejavam eu näo sei, algo que eu fiz, ou por eu ter retornado, talvez, näo sei. Ao adentrar a sala, todos os olhares me percorreram, as cinco ou seis rodas de conversas, passaram a me olhar, na espera de um comprimento. E assim fui eu, percorrendo as rodas de amigos, eu sabia onde eu queria chegar, só uma pessoa nessa festa me interessava.
   Ela estava do meu lado esquerdo, perto da porta de entrada mesmo, eu t
inha que percorrer todo o caminho pra tentar chegar nela novamente. Enquanto todos me olhavam, eu ia vagando comprimentos suaves, sem muita demora, pois meu pensamento estava em apenas chegar nela, ela que estava linda, e também a minha espera. tínhamos contas pendentes para acertar. O fim do nosso relacionamento havia sido traumático ,porém, maduro. Näo tivemos chance de discutir o porque, Nem queríamos, apenas nos deixamos fluir nosso desencontro, assim como o baläo escapa de uma menina no parque de diversöes.
   Quando eu estou no fim do último grupo de amigos, me deparo com outra pessoa, que também tinha contas. Essa por sua vez, sabia da minha intençäo, e de minha pressa. Ao passar politicamente saudando a todos, essa outra, me segura pelo braço, e exige um comprimento diferenciado, mais demorado. A atençäo que estava reservada, agora estava sendo saqueada. Em nenhum momento eu pensei em entregar fácil essa atençäo e a defendi com todas as minhas forças. Nessa noite eu sabia exatamente onde eu queria estar.
   Do meu lado esquerdo, ainda estava ela, solene a me observar, apenas percebendo minha reaçäo diante da saqueadora de atençöes alheias, uma oportunista cheia de boas intençöes, que de täo boa te desarma. Ela era uma boa moça. Mas sempre soube que dentro de sua bondade havia armadilhas e correntes.
   Olhares se cruzam sem parar, enquanto alguns ainda esperam meus comprimentos, apenas três pessoas sabiam apenas com olhares o que se passava nessas nossas cabeças cheias de intençöes.
   Como um bom moço polido, consegui me livrar dessa boa moça que me prendia, dei uma desculpa qualquer, e sai, pedi lincença e fui em direçäo a Ela. Ela que observava quieta, estava linda, toda comportada, paciente, sem fazer movimentos largos, ela segurava sua taça de vinho, eperando um último gole que restava. Toda de vermelho e com cabelos cacheados ela rodava a taça e seu fiapo de vinho tinto, como uma gata em suas poses de charme que se poe sonolenta, adormecida mas ainda balança levemente o rabo, para dar um sinal de que ainda se esta atenta a qualquer movimento.
   Meu sorriso se abriu ao me desvencilhar da boa moça, agora eu caminhava em direçäo a moça perigosa, a donzela misteriosa, aguardávamos o acerto de contas.


   Me aproximo dela, ela fica em pé pra me receber, entäo atravéz de nossos olhares se fez notório que no nosso peito estava a bater de forma contagiante todos os tambores de uma escola de samba inteira esta a festejar o título de carnaval do ano.

     Entäo eu abraço ela bem forte, bem apertado, e assim ela me retribui,
 A festa segue radiante, desapercebida, eu ainda comprimentando abraçado começo a falar ao pé do ouvido o quanto eu estava feliz em reve-la, e o quanto eu desejava naquele momento conversar com ela e dizer tantas coisas que näo disse, por medo, por manobras que eu julgava täo necessárias, jogos de estratégias, defesas, ... ou por simplesmente ter me entregue ao vazio, ao acaso dos fatos em sua total liberdade.

  Ela também se poe muito feliz e segue me ouvindo. Quieta recebe o meu abraço.
   Ainda em pé, eu dou uma suave virada de cabeça sobre meus ombros e vejo a boa moça com olhar triste, mas ainda brilhante,
 me observava como que ja soubera que suas redes de bondade já näo funcionara, Ainda sim ela segue disfarçando numa conversa entre amigos.
    A festa continuava com suas luzes diminutas, a música os murmuros de conversa vindo dos amigos pareciam nem tomar o conhecimento de que o universo naquele instante estava
rodando mais lento pra nós, isso tudo recriou o ambiente perfeito para continuar falando sem ser notado.


 Sentamos no sofá de canto em meio a pessoas ainda em pé,
 Entäo continuei a dizer coisas em seu ouvido.
 Como numa longa saudaçäo de pessoas que se volvem após 20 anos de separaçäo.
 Seguimos satisfeitos apenas por conversar.
 Depois de algum tempo, eu percebi que as duas moças eram a mesma pessoa.

A "boa moça" era a moça com quem eu estive.

  A outra "ELA"  é moça como supostamente ela se encontra hoje.


Insone
Sonho 26/12/11.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Buenos Aires

-Você vai levar a camera? A gente vai estar aqui quase toda semana. 
 Assim disse Silas Fherrer.
 Eu disse pra ele num tom meio bravo:
 - Claro que vou!  Essa é a primeira vez que a galera vai sair! O entusiasmo vai ser maior!!! Depois nem sabemos se vai rolar esses momentos de galera. 
 Ele teve que concordar comigo! Foto é momento! Registro sim, mas o registro de momentos bota sentimento!


Foi um dia "A la" músicos juntos! Gosto disso. Alias, Sinto falta quando isso näo esta acontecendo.
Além de passear pela cidade, passamos muitas horas num tipo de "Theodoro Sampaio" daqui de Buenos Aires, todos bobos, Todos como crianças felizes namorando instrumentos musicais.
 Sabe o que é mais legal! Aqui o Dollar vale 4,20 pesos!!!!!!!!!! Eu já programei minhas trocas de equipamento! Adeus Dindi, você me serviu até hoje! Adeus MG Marshall, Você é legal, mas nada se compara ao valvulado, näo há transístor que supere!

 


O acaso colocou esses quatro produtores musicais argentinos em nosso caminho, ficamos amigassos e nos próximos "Buenos Aires" eles iräo nos ajudar no caminho do jazz e do Under Rock!
 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Terra Brasil

O Show Terra Brasilis, O motivo de meu stress atual e minha satisfaçäo como desafio aceito. 
Segundo nosso diretor de cruzeiro definiu:
. André Obrigado por nos ajudar... você olhou para o precipício, näo viu o fundo e pulou!!!
O show é legal, bem musical ressaltando vários ritmos brasileiros, Samba, bossa, Carimbó, Baiäo.
A parte dançada é outro show a parte.
Por acidente, assim vou eu em terrenos desconhecidos!
Porque do stress?
Pra tapar um buraco, eu tive apenas quinze dias para ouvir e decorar todas as músicas e coreografia!

 
 
 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O encontro do Tudo e o Nada


Sem essa de cinzas ao mar, quando eu morrer pode me engarrafar num galäo! dai sim jogar no mar!


Ao mirar o mar na calada da noite ...
Quanta infinitude, e Quanta solidäo!
Um acalento, um açoite.
A beleza que o compöe
Se desfaz num luar explêndido
Desperdiçado no brilhar de estrelas mil.
A noite enluarada segue de planetas no vazio.
O mar e suas criaturas, O mágico e a ilusäo.
 como um conto de fada
O encontro do Tudo e o Nada.
(Versos: Eu)

Tom Jobim definiu esse sentimento como: "Useless Landscape (Inutil Paisagem)".



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Close to the Bone



Acordo e durmo debaixo da pele, sobre a crosta da terra, com camadas de cidade enterradas
Movimento películas e superfícies entre outras películas e superfícies quando saio à rua, 
ou quando me encosto no parapeito desta janela que se despede da noite
Acordo e durmo entre membranas impalpáveis, com enzimas, autoregulações e imponderáveis combustões.
Metabolizo rostos e teorias em meio à confusão de lembranças despropositadas, entre secreções sebáceas, tubos, alvéolos e histórias acumuladas.
Por vezes sinto esse torvelinho dentro da barriga, e não sei se é fome ou lembrança de fome, ou se são movimentos espontâneos da voracidade do vazio.
Nem sei que tipo de limite representa a pele, se me separa da madrugada ou me une a ela
se o frio que sinto nesse vidro me pertence ou sou eu que pertenço ao frio ou ao vidro, ou se o ponto em que tudo se entrelaça surge apenas para desaparecer
Sei apenas que sou permeável a esta manhã que desaba seus vermelhos por prédios e morros, por muros e árvores.
(Caio Meira).

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

The Way we Met



No there's nothing too romantic about the way we met.
That's not to say it doesn't make a certain sense.
Maybe it's just the kind of people that we are.
That's not to say whether it's right or wrong.
It's not right or wrong. It's not right or wrong.
There's no cute story that we tell together.

domingo, 18 de dezembro de 2011

O Caos.

O caos, 
Estávamos rodeados meio a barcos de resgate, no mar revolto,
Entre fragmentos, destroços.

Me lembro de estar nesse redemoinho, na água, e ver uma peça de aviao se aproximar de mim.

O caos veio em minha direçäo, ainda sim o sentimento era de aventura e näo de medo.


 Num instante a corrente da água me puxou pra baixo.
Eu me percebo num tubo, que vai se fechando,
como no olho de um furaçäo,um redemoinho de água. Näo tive como escapar.
 Ai sim, senti medo, por ver o tubo ir se fechando de baixo para cima. Logo eu estava submerso, em águas revoltas.
Água de movimeto forte, empurrou um objeto em minha direçäo, mas quando a coisa se aproximou eu percebi que era um corpo de um velho, aparentemente estava vivo, agonizando.

Entäo o sentimento de impulso foi tentar resgatar esse velho como eu puder!!!
Pensava em construir, mesmo na descontruçäo do cäos, dos destroços. 

Quando eu me aproximo do velho, no fundo do mar, peguei firme no braço dele, vejo um outro velho que olhou pra mim, como reprovando a minha tentativa de resgate, Parecia querer dizer:
  -Já estou salvando esse, vai buscar outro.
Mas näo era. seu olhar disse pra mim:
 -Näo!  Agora näo adianta mais ... Carrego esse um porque ele Morreu.

Entäo, ele retirou o corpo de mim, corpo que agora estava acordado
e consentia  que näo havia mais jeito.
Foi ai que eu percebi que havia uma fila de pessoas no fundo do mar,
eram corpos, corpos que andavam em círculos, todos sofriam do mesmo mal, do mesmo acidente.



Andavam sem direçäo, ao infinito, obscuro horizonte no fundo do mar,
Pude contemplar suas dores.

Concientes de sua morte, partiam silenciosos... 
Eu quando vi essa cena, relaxei, e pensei: Näo tenho mais trabalho nenhum entäo.  

Os dois velhos se juntaram ao fim da fila ... 
O primeiro se chamava Amor e o outro Desejo.

Assim eu nadei de volta ao caos, tranquilo sabendo que näo havia mais o que fazer. Senti paz nessa hora.


De volta ao caos, näo contei a ninguém o que eu vi. E lembrei de quem eu era, e de onde vim.
Fiz do caos meu lar. 




(Sonho 13-06-11 Rio Claro.)


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Estreia

Nossa estreia no 42th Street.  Teatro do Navio.
Foi tenso, mas recompensador.

Supersonica

Ilhabella 14/12/11.
Nossa! To bebasso hj!!
Esse post vai pro Leozinho! O cara mais Rock ´n Roll que eu ja conheci!!!

(SUPERSONICO)

HOJE EU VOU DEVORAR
SUAS CORES QUENTES,
E UM DOCE EU VOU COLAR,
COLORIR A MENTE.
AGORA EU VOU FICAR!
SUPERSONICA!
AGORA EU VOU FICAR!
SUPERSONICA


(CAMINHO DO MAGO)
JA CANSEI QUERO DORMIR
JA NÄO  FAÇO QUESTÄO DE MAIS NADA
ISSO TUDO É NADA
ISSO PRA MIM É POUCO
EU SINTO QUE A ESTRADA É ERRADA
E MEU CAMINHO É LOUCO.

ISSO PRA MIM É UM SACO
NO CAMINHO DO MAGO.


(Saudade do Armazem!!! )

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

1980

Eu sinto que nasci na época errada, com 13 anos eu larguei de ouvir Legiäo Urbana e bandas como Nirvana, Metallica, Guns.  Em 1990, é como se eu tivesse alma de quem nasceu nos anos 50 e suas maravilhas: carros, musicas, mulheres pin ups.
 De lá pra cá vim passando pelos anos 60, 70, e sempre achei que iria pular os anos 80 (musicalmente).
 Ja me explico. Falando de música, de forma xiita, eu sempre preferi a música acústica, no sentido de que é música feita na mäo, sem muito efeito ou algo que a torne muito eletrônica. O jazz nos torna xiita.
 Mas com a ajuda de algumas pessoas, eu me permiti conhecer as décadas.
 Quando Srta. Arielo me mostrou um rock under, no começo näo gostei näo, até porque xiita é mono, mas depois que eu peguei o fio que move o rock, entendi que primeiro vem o sentimento rock, e depois o vício de suas válvulas e ruídos e por fim a atitude, que é fruto de todo esse sentimento. Quando ela me mostrou New Order, David Bowie entäo ... eu quase bati nela.
 Enfim, näo fim falar de rock ainda, vim falar dos anos 80! Musicalmente pra mim era um ano perdido, eu sei que isso soa quase infame, principalmente para os "cult _zinhos" que adoram revestir-se de retrô na faculdade de artes de alguma UNESP por ai. Sempre tem os que realmente sabe e tem os seguidores, tive a sorte de conhecer alguém que realmente sabe. Mas enfim,  a minha visäo de música era a regra: pureza do jazz, a estética imperando mais do que uma ideologia.  Pra mim, anos 80 era o início da morte do jazz, e o nascimento da música feita no botäo.
 So quando essa regra se inverteu eu pude perceber os anos 80, e o mais curioso: quem gostava de jazz e viveu a decada de 80, odiou aquele momento. Mas quem caminhou até aqui tentando matar o xiita do jazz, percebeu que ao olhar para trás e ao analizar o eletrônico dos 80´s e comparar com o eletrônico de hoje, o primeiro é uma música eletrônica quase analógica, tudo isso porque era o começo dos sintetizadores de som, que deu origem ao teclado, essa cara vintage ficou como sotaque que marcou uma passagem histórica: o que era acústico foi virando pop eletrônico.
 Na época, o sentimento dessa mudança era de frustraçäo por parte dos "puros", mas como näo há nada que esteja täo ruim näo venha a piorar, bastava esperar até os dias de hoje, para perceber o que a "música" se tornou, para olharmos com mais carinho pro Oitentäo.
 Isso falando de estética, porque se eu for falar de sentimento näo dá nesse post. Alias näo há como entender rock e nem 80,s sem sentir o que se passou por la.
   Enfim, obrigado, eu näo poderia passar por essa vida sem passar a enxergar tudo isso.

A música que estou ouvindo pra escrever esse post.
Fall out ( Neon Indian ).

domingo, 11 de dezembro de 2011

Quand je marche

Lisboa - 25/11/2011
Momento nostaugia.Estou em fase nova! Ja quase a um mes, dessa vez a mudança esta sendo profunda!
De última hora, no mundo da arte,tive que substituir uma peça chave, para fazer o que eu realmente ainda nao sei, mas quero!  Algo quase teatral!

Vai acrescentar muito , eu sei. Mas buscar a superaçao tem sido arduo, eletrizante e por fim...muito bom.
Estou vivendo meu momento ~cisne negro~   Buscando isnpiracao e força para fazer algo além de mim.
Postarei algumas fotos dessa nova fase.
Diferente do Filme, estou tendo muito apoio da equipe toda. Isso ajuda.
Amanha tem over nigth no Rio de Janeiro! Essa temporada promete.

Je suis ici
Je suis dedans
Je suis debout
Je ne me moquerais plus de tout (...)
Quand j'ai faim
Tout me nourri
Le cri des chiens et puis la pluie
Quand tu pars, je reste ici
Je m'abandonne
Et je t'oublies.

domingo, 20 de novembro de 2011

THE ASTEROIDS GALAXY TOUR

Conheça a "THE ASTEROIDS GALAXY TOUR".

   Você já deve ter visto o comercial da Heineken, onde um cidadäo todo "bola da vez" chega impressionando a galera numa festinha cool.  "The Entrance" (A Entrada), foi lançado em Janeiro de 2011 numa campanha da Heineken.
   O que me chamou a atenção foi a sacada dessa produtora de Amsterdam Wieden + Kennedy  ter apostado toda a cara da campanha na banda The Asteroids Galaxy Tour. O resultado: uma produção que foi premiada e galgou críticas de peso!
   Enquanto a maioria das campanhas de outras cervejas mantém o foco demasiado em bundas e seios ciberneticamente modificados, essa aqui quebrou a regra com muita criatividade e bom gosto e se deu bem.
   Näo tenho problemas com bundas e fartos seios feitos, tenho problemas com a "teoria da massividade".
   Muitas pessoas nem imaginam que a lorinha da propaganda  é a cantora mesmo. Eu suspeitei pela fidelidade da expressão corporal dela com a música, mas até então, ela era apenas uma atriz que se parecia com minha amiga quase polonesa Danielle Twerznik.




   Características Escandinávas a parte,Asteroids Galaxy Tour é uma banda pop dinamarquesa, que eu gostei logo de cara. A sonoridade passeia entre as nuances do jazz, rock indie, e rock 60´s. A musa da banda Mette Lindberg, ao que parece esta muito bem acompanhada do seu produtor Lars Iversen que participa da banda juntamente com um naipe de metais, além da cozinha.
   Nos EUA, a banda aparece com singles em várias séries para Tv além de algumas outras publicidades.
   Nas minhas pesquisas, descobri que a The Asteroids esteve no Rock ´n Rio 2011, e foi um sucesso apesar do aparente anonimato deles por aqui, ... ,  por enquanto.
 
   Baixar Dicografia : 
   [2009] Fruit
   [2010] Elecoustica (EP)


 Sobre:

site oficial

Entrevista no Rock n Rio

myspace

http://www.youtube.com/watch?v=k0-zG7aSPtU&feature=related
Rock n rio around the bends

Quem prodziu o comercial? 

The Asterois para ouvir no Grooveshark

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Yuri Campos E Pergunta Fundamental

Tenho uma pergunta fundamental: Quem vê cara vê coração?
Num dia bobo como todos esses outros, um jovem chega e pede trabalho, meio descabelado, meio Geek. Na nossa cidade tem muitas faculdades, é comum universitário fazer um bico, mas no  fim a gente já sabe que eles são temporários, vão fazer a grana e zarpar, completamente normal.
O que não foi normal foi ver o jovem em questão chegar em mim e me dizer:
Cara! tenho uma pergunta fundamental!
Você acha que 100 poodles dão conta de matar um leão?
Sei la, traçar uma estratégia...


Depois de rir muito eu saquei que se tratava de um universitário criativo e não de um funcionário comum.
Não só pela pelas perguntas fundamentais, mas pela suave alienação que destoa a pessoa criativa da pessoa comum.
Eu trabalho com diversão , mas já trabalhei em setores da burocracia, e digo com toda certeza, que muitos deviam me olhar como alienado, pela forma como nos portamos, falamos, pensamos, sem falar que nossa concentração em serviços burocráticos é um sistema cheio de falhas!



Voltando ao Jovem de perguntas fundamentais, descobri que ele entendia de rock alternativo e cinema e não demorou muito pra gente trocar figurinhas. Entre uma pergunta fundamental e outra levei ele para assistir um show de jazz, apesar dele não ser desse universo parece que se deixou contagiar pelos improvisos pulsantes.
Outro dia bobo ele disse:
 - Entra no site tal.  Anotou num papelzinho.
Eu não levei muito a sério e disse:

- Tá, depois eu vejo.
 Ignorei o caso por uma semana, tinha até esquecido, mas acabei vendo o papelzinho e entrei no site pra conferir.

Foi então que eu tive a confirmação, se tratava de um gênio juvenil!
As ilustrações abaixo se encontram no site do jovem Yuri Campos, todas feitas a mão, a maioria em aquarela. A última ilustração foi feita por encomenda da revista "Você S/A.
 Tenho uma pergunta fundamental: O menino tem talento?  

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Alexandre Mihanovich - Trio

Há algumas semanas atrás estive em Säo Paulo, como de costume, tento pegar a programaçäo "jazz" da semana. Dessa vez eu tive a oportunidade de assistir e conhecer Alexandre Mihanovich, um encontro que eu aguardava e que meu "informante musical" disse que "mais hora ou menos hora" ia acontecer. Ele também me garantiu que eu iria cair da cadeira, e de fato.
O show aconteceu dia 09 Ago. No bar "Ao vivo" em Moema; e ter visto a performance Mihanovich abalou minha estrutura musical.
A especialidade do Alexandre é o jazz, a linguagem dele é toda voltada ao jazz. Ja vi muitos guitarristas ao vivo, mas com essa linguagem específica, eu nunca havia visto!
É a linguagem de guitarristas que soam como pianistas! Para quem entende um pouco, sabe que isso é muito difícil. Uma vez  disse Rafael Rabello (violonista):
- Näo é fácil solar no violäo, é bem desconfortável, esse instrumento foi feito pra acompanhamento, näo foi feito pra solo, é um esforço.
 Apesar de se tratar do violäo, na guitarra é parecido, apesar das tentativas de facilitar como a abertura no final das escalas, e por ser a guitarra um instrumento elétrico, a amplificaçäo é menos complicada do que o violäo.
Na formaçäo, trio de guitarra, baixo, e bateria, o guitarrista tem que dar conta da harmonia e da melodia, no tema e no improviso.
Me impressionou a forma como ele deu conta dos temas com block chords, os improvisos, o volume, a pegada "wes montgomery", aliás, eu nunca tinha visto alguém adotar essa técnica "wes".
Ver um cara muito bom tocar tem suas consequências.
1- Lado Ruim: Você é lembrado que é uma merda.
2- Lado bom: É um Incentivo a pesquisar estudar, conhecer.

Depois de cair da cadeira,
Sai de la transformado, transtornado, näo sei ainda!

Thiago Alves e Jonatas Sansäo vejo quase toda vez que estou em Säo Paulo, e continuo me impressionando, como sempre!

TRIO VIDEO
Alexandre Mihanovich - guitarra
Thiago Alves - baixo acústico
Jonatas Sansäo - bateria

 
Nesse vídeo, Alexandre Mihanovich esta acompanhado de outra Gig, mas confira a levada!


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