domingo, 31 de outubro de 2010

Comediantes


Nesta manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o humorista. "O Tiririca é a cara da sociedade. Acho uma cretinice o que estão tentando fazer com o Tiririca. Estão desrespeitando 1,5 milhão de pessoas que votaram nele. Então, que não deixassem ele ser candidato. Acho que tem de fazer prova é quem está pedindo para ele fazer prova", disse Lula.




Fato.
O humorista (Tiririca) disse que votou na candidata apoiada por seu partido, o PR. "Meu voto é com o partido, meu partido vota na Dilma, então eu voto na Dilma", disse.

Fato.
O humorista é um ícone de 1,5 milhão de votos.

Conclusão: Lula apóia Tiririca,
Tiririca (partido PR) apóia Dilma.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

13 Festival de Música de Itajaí




Paris Jazz Underground é composto por um grupo de músicos e compositores da capital francesa que compartilham de uma estética comum – são independentes e combinam seus esforços a fim de expor sua música a um público mais vasto.

O PJU apresenta um jazz moderno, mostrando uma cara pouco conhecida da produção jazzística da França.

Depois de apenas algumas semanas de existência, o grupo já foi visto por Bergerot Frank, editor da revista Jazz Magazine, que dedicou um lugar importante na edição da Jazzmagazine Jazzman de maio 2010.

Abertura: Tripartite Jazz Club

Local: Teatro Municipal de Itajaí / hora: 21hs

Ingresso: R$ 20,00 / meia: R$ 10,00

terça-feira, 26 de outubro de 2010

http://www.dilmaporquenaovotar.com.br/




Ancestralidade - Pondé, 18/10/10


UM HOMEM deve reconhecer seus ancestrais. Existem várias formas de ancestralidade. Nossos autores prediletos são nossos patriarcas.
O primeiro texto que me marcou foi a Bíblia. Abraão e sua solidão diante de um Deus que armou sua tenda no deserto me deram um senso estético que nunca perdi. Seus profetas, num combate contínuo contra a estupidez do povo, fizeram de mim um cético com relação às virtudes populares.
Na medicina, Freud foi um encontro definitivo: o homem é um barco à deriva num mar de pulsões autodestrutivas. Vive como pode num mundo onde sua felicidade não parece fazer parte dos planos do Criador. O Deus do ateu Freud é arrasador. Um judeu ateu é sempre um drama maior do que qualquer ateu, porque se assemelha à agonia de um vulcão.
Já na filosofia, o viés trágico se impôs com a descoberta de Nietzsche e sua filosofia do martelo, cujo desprezo mortal pela covardia e pelo ressentimento se tornou em mim uma segunda natureza. Sua política, uma espécie de anarquismo aristocrático, é sempre perigosa para os amantes dos rebanhos.
O ceticismo dos gregos, de Montaigne e de David Hume abalou para sempre minha capacidade de fé na razão, não em Deus, como pensa a vã filosofia.
Nunca acreditei muito no ser humano: considero o otimismo, principalmente hoje em dia, um desvio de caráter. Santo Agostinho e Pascal, cristãos pessimistas, me ensinaram que o cristianismo é uma história do homem combatendo ingloriamente (e cotidianamente) sua natureza afogada no mais sofisticado orgulho e na mais profunda inveja (de Deus). Quando me perguntam qualquer coisa sobre o ser humano, antes de tudo, penso como um medieval: os sete pecados capitais estão quase sempre certos. Somos pó que fecha os olhos diante do vento.
Dostoiévski é sempre essencial. Para mim, uma de suas descobertas capitais é que, ao contrário do que diz nossa miserável ciência da autoestima, apenas quando encaramos o mal (a “sombra” de uma espécie abandonada ao próprio azar) em nós é que recuperamos a vontade de viver. Só esmagando o orgulho com a humildade de quem se sabe insignificante é que vale a pena apostar no dia a dia.
Entre Nietzsche e Dostoiévski, aprendi que o niilismo, “esse incômodo convidado para o jantar”, veio pra ficar e é apenas diante dele que vale a pena exercer a filosofia.
E o judeu Rosenzweig? Definitivo para quem pressente que a metafísica nada mais é do que pensamento mágico a serviço do medo da morte. E que não é a esperança mágica que deve nos guiar, mas a percepção de si mesmo como milagre em meio ao pó que em nós estremece. Rosenzweig pensa como o homem bíblico.
Quando “decidi” que a academia era pequena sem a mídia, os “jornalistas filósofos” passaram a marcar meu horizonte profissional. Otto Maria Carpeaux descreveu a imagem máxima da relação entre espírito e corpo: quando o primeiro se levanta, o segundo se põe de joelhos.
Nelson Rodrigues, que estava certo em tudo que falava, escrevendo uma obra entre Santo Agostinho, Dostoiévski e Freud, iluminou um fato consumado: se o mineiro for solidário apenas no câncer, então tudo é permitido.
Paulo Francis, uma eterna falta entre nós, percebeu que o medo e a mentira pautariam a vida intelectual futura e que o “bem político” seria a nova face da estupidez do pensamento público.
E finalmente a praga da “fé política”. Contra essa, Edmund Burke e Tocqueville são bálsamos essenciais. Tocqueville, principal referência para entendermos a democracia, nos alertou para a natural vocação que esta tem para uma nova forma de tirania, a tirania da maioria. Antes de tudo, a democracia fez os “idiotas” (expressão rodriguiana) descobrirem que são maioria.
Burke nos lembrou, contra os que “amam a moda”, que a sociedade é uma comunidade moral de almas, que reúne os mortos, os vivos e os que ainda não nasceram. Para Burke, é apenas neste arco de ancestralidade que o homem se faz homem, contra a banalidade do presente que nos assola.
Enfim, quem conhece sua ancestralidade, mesmo quando caminhando no vale das sombras, nunca está só.

Meu segundo Gif !

GIF animations generator gifup.com
GIF animations generator gifup.com

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Irmã de Neon


Para ouvir a Gravação Original:
Irmã de Neon

Tudo pra subir, tudo pra vencer
Tudo pra que eu possa
Ser seu na vida
Encontrar uma saída
Me envolver
Quando decidir, faça-me um sinal
E eu estarei apto
Pra ser seu e pronto
Faça de mim seu quintal,
Seu lazer

Entre beijos divinais
Uma mordida aqui, outra ali
Cresce nos matagais
O meu querer por ti
Perfumada flor-de-lã
Sua aragem me apraz e seduz
Cabelos, quantos pêlos
Tantos ui, uis...
Monumento colossal, deusa com véu
A tal, a que diz
Como e porquê
Merece ser a mais feliz
Eva, irmã de neon
Filha de Barcelona e Gaudi
Tu tens asas pra voar
Mas, eu te esperarei aqui

Pra mostrar o que é bom
E te contar como eu sou
Te ensinar coisas da vida
Ser seu guia ou o que for
Sair pra dançar contigo
Ser seu amigo, seu amor...
Te mostrar o que é bom
E te contar como eu sou
Te ensinar coisas da vida
Ser seu guia ou o que for
Sair pra dançar contigo
Ser seu amigo, seu amor...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PT no poder? A culpa é dos "intelectuais".


Essa é a eleição mais estranha dos últimos tempos, a começar pelos candidatos:
Tinha a candidata Verde Evangélica, idéias interessantes mas era mal penteada. Parece uma vassoura de soutien (disse o meu Pai). Eu concordei. Ela tinha quase tudo para ganhar, primeiro: ela é verde! o verde está na mais do que na moda, mas parece que a aparência não conferiu confiança.
Segundo: se ela estivesse no segundo turno ela certamente ganharia essa guerra santa! Pena para Marina que a coisa se santificou só no segundo turno.
Meu amigo, pastor, padre é autoridade máxima de uma congregação, e a gente sabe que a maioria dos que estão ouvindo um sermão, raramente se levanta contra. Pastores que fazem campanhas pró ou contra candidatos em cima de um púlpito é praticamente ganhar a multidão dos fiés!
Tudo tomou um rumo muito improvável e besta, em época de "estamos no século XXl, vamos abrir nossa mente" a moda era o homossexual, lembra? Direitos a adoção, espaço na sociedade garantido, verba para trocar um "piriquito para piriquita" facilmente garantida, minorias já quase em "maioria", o Clodovil ate se elegeu! Mas o que os gays não esperavam é que toda essa bajulação pro lado deles era barata demais, o mais antigo dos clichês de político: a moeda "voto".
Enquanto os vídeos de pastores em fúria borbulhavam o youtube eu imagino os assessores preparando um novo discurso, o discurso "amansa santo". Esperto é o cavalo marinho, que se finge de peixe só pra não puxar carroça!
Agora está todo mundo "crente", todo político esta batizando bebe, se confessando, segurando a bíblia, ajoelhando e rezando. Nesse caso esta tudo certo, político e pastor usa terno mesmo. Ate parece que o estado está flertando com a igreja novamente, já que o puritanismo xulo esta na moda qualquer discurso nesse sentido é venda certa. Se OLLA descobrir isso vai lançar: Camisinhas ecologicamente correta e ante-pecado, benzidas pelo papa, já pensou?
Agora, quem é o culpado por toda essa bagunça? eu tenho uma teoria: O culpado pela Dilma é o Lula, o culpado pelo Lula são os "intelectuais". Esses mesmos intelectuais que hoje escreve em colunas de jornais importantes contra o PT, são os mesmos que a oito anos atrás o elegeu, mais isso ninguém comenta nos jornais, antes era a esquerda formada por "intelectuais", e esquerda era sinônimo de PT, e PT era sinônimo de Lula. O cruel é que os "intelectuais, ricos" são minoria, agora quem vai tirar o PT da maioria que se acostumaram a mamar no bolsa família?
Não sou a favor de que pastores conduzam votos em púlpito, mas se isso tirar a presidência das mãos da Dilma, então amém, "Abençoados sejam os pastores" e assim eles teriam mais cem anos de perdão.
Não que eu goste do Serra, por ele falar manso demais, e eu tenho medo de quem fala tão manso assim, mas para mim eleger o Serra é uma questão de rodízio de poder.
E os Gays? será que eles viram o time deles "Tomar" um cacete aos 45 do segundo tempo? Nesse caso esta tudo certo.
(André Alcântara)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Passeio Público - Especial Adoniran Barbosa

Meu amigo (acordionista) Silas Massini me convidou para um som, ele mora no "Bru" ...
"Nóis fumu" e encontramos o pessoal de Jornalismo Unesp.
O motivo era gravar uma matéria do programa "Passeio Público" e assim ajudar a manter vivo na memória a passagem e a importancia que foi Adoniran Barbosa para o Brasil.
A gravação da nossa parte da matéria foi no bar Dedo de Moça, com participações de:
André Alcântara - Violão
Silas Massini - Acordeon
Beto - Timba e voz


Homenagens mil,
Sons e declarações de poetas daqui e de todo o Brasil
Viva o poeta do "Cotidiano" da vida feia e formosa,
Estamos falando do Poeta Adoniran Barbosa. (André Alcântara)

Assista a Matéria.


Cilada - Supermercado

- Como um produto vale até um dia e no outro já não vale mais?
Quer dizer; antes de dormir pode consumir a vontade, acordou de mnhã, nem pensar em comer isso!
- O Que que acontece dentro latinha entre 23:59 e 00:01.
- No Horario de verão deve morrer gente à bessa por causa disso!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Patético


O QUE é mais importante na vida: ter ou ser? O que adianta ganhar o mundo e perder a alma? Para aqueles que não creem na alma, pode ser uma boa, não? Se a vida não tiver sentido, quero passá-la num hotel cinco estrelas com uma mulher bonita do lado. E elas são caras. Amaldiçoados somos todos nós, mas é melhor ser infeliz com grana.

Sou do time de Nelson Rodrigues (em tudo): dinheiro só compra amor verdadeiro.

Uma forma fácil de você fingir que é legal é passar por alguém “superior” ao dinheiro. Eu, que sou um miserável mortal, confesso: adoro dinheiro. E confio mais em quem confessa que faria (quase tudo) por dinheiro. Desconfio de quem diz não dar valor ao dinheiro. Normalmente se trata de uma falsa santidade.

Os cínicos costumam dizer que perder a alma pode ser divertido se você tiver bastante grana. Outros afirmam que só quem pode comprar tudo o que o dinheiro pode comprar sabe o que o dinheiro não pode comprar. Lembremos a excelente campanha publicitária do Mastercard “priceless”: só quem tem Mastercard sabe o que não tem preço. Promessas de pobres sobre a própria integridade são bravatas. Quando você não tem nada, é fácil dizer que não dá valor a nada.

Diante de questões como essas, gosto de citar uma passagem (supostamente verdadeira) da vida de Napoleão Bonaparte, o cavaleiro da modernidade. Napoleão estaria conversando com o czar da Rússia sobre o futuro das relações entre a França revolucionária e a Rússia quando o czar disse (um tanto horrorizado com a “gula pelo poder” daquele falso imperador Napoleão, um reles novo rico): “Eu luto pela honra, o senhor luta por dinheiro”. Ao que Napoleão teria respondido: “Cada um luta pelo que não tem”.

Suspeito que muito do desprezo por dinheiro é na realidade falsa virtude. E falsa virtude é uma das qualidades humanas mais democráticas: todo mundo tem. É sempre chique você desprezar dinheiro e acusar de ganancioso quem não o faz. Mas a verdade é que dinheiro nunca é apenas dinheiro. Faz parte da estratégia da falsa virtude dizer que é.

Dinheiro traz consigo amigos, mulheres, poder, satisfação, emoções, restaurantes bons, reconhecimento, segurança, remédios, psicoterapia, tempo livre, cultura, arte, vida familiar estável, boas casas, lareiras, vinho francês, férias, bons hotéis, filhos felizes, mulheres generosas na cama, sorrisos largos, poesia, romances avassaladores em cenários paradisíacos, uma maior expectativa de vida.

Fala-se muito dos ganhos da ciência, mas estes só foram possíveis porque a indústria farmacêutica existe e ganha dinheiro “vendendo” mais expectativa de vida e daí reinveste na pesquisa.

Adultos infantis dizem: “Maldita seja a indústria farmacêutica!”. Quero ver quando eles precisarem de remédios. Claro que grana não impede você de ter um câncer, mas pode garantir mais acesso à quimioterapia, a melhores hospitais e a médicos mais atenciosos. Claro que você pode deprimir numa BMW, mas ainda assim você estará numa BMW, não? Coitado de você, tão triste numa BMW…

Sou do time de Nelson Rodrigues (em tudo): dinheiro só compra amor verdadeiro. Só almas superficiais não têm um preço. Só elas não sabem de nossa tragédia: sempre estivemos à venda.

Haveria algo que dinheiro não compra? Amizade sincera, fidelidade, felicidade? Uma grande desgraça na vida é que, sim, você pode ter muita grana, mas não ter nada disso. Mas dificilmente a culpa será do dinheiro. Este sempre facilita as coisas e não o contrário.

A maior parte daqueles que falam mal do dinheiro é porque simplesmente não o tem. E aí está a falsa virtude, aquela mesma que atrapalha qualquer “crítica” verdadeira a um mundo miseravelmente submetido ao dinheiro. Os que se afirmam livres do desejo pelo vil metal são os piores quando têm a chance de tê-lo. Só quem abre mão da própria vida está acima do dinheiro, o resto é conversa mole.

Dinheiro reúne em si todas as qualidades humanas. Brilha, emociona, trai, acumula, se vinga, projeta, constrói, destrói, oprime, esmaga, ergue, resolve e cria problemas, sufoca, faz respirar, faz chorar, faz promessas, mente. Cheio de paixões, patético, como você e eu.

LUIZ FELIPE PONDÉ (FOLHA DE SÃO PAULO – 04 outubro 2010)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Família Baptista

Todo ano acontece um encontro com a minha família, já estamos no 5* encontro. "Quase" todo ano eu faço a arte do convite virtual, "quase" porque eu não fiz dos dois primeiros!
Aqui vai algumas de minhas brincadeiras de "designer" ...






segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Brand New Heavies - Brother Sister - 02 - Brother Sister (1994)

Amigos e amigas... achei esse som de 94, eu tocava isso com minha irmã na nossa bandinha de quartinho!
O som é muito bom!!!

domingo, 3 de outubro de 2010

Pat Metheny faz jus ao nome desse bolg, o som dele é World Músic: uma pitada de áfrica, uma pitada de psicodelia harmônica,influência melódica do Clube da esquina (Brasil)
Tudo isso com o jazz no viés condutor de sotaques multi-culturais!!!
Pat é um dos poucos, se não único artista do jazz a encher estádios como um Pop Star, ou melhor um Jazz Star. A maioria dos "Jazzy Stars" sobrevivem em catacumbas e por vez saem delas para um big palco em algum jazz festival, em algum desses países de pessoas corretas que não jogam lixo no chão.
Sua aparência de Leão com juba mal cuidada, e seu figurino de camisetas listradas, ajudam a conferir publicidade, mas são apenas gotas no mar de sua musicalidade genial. Viva o Pat!

object style="height: 390px; width: 640px">

Pat Martino: The Great Stream

Esses "Italianinhos" do Jazz são intensos nas multiplas expressões!

Cuidado em Lanchonetes


Pai

Sono

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Norman Mclaren - Neighbours


Norman Maclaren foi um animador escoses, vivenciou a guerra civil espanhola como cameraman. teve a maioria de seus trabalhos patrocinado pela "Secretaria Nacional de Cinema do Canadá", onde realizou grandes obras. Uma das técnicas pela qual ficou consagrado foi a de fazer animação direto na película, riscando e desenhando, tudo isso ao som de jazz que era muito fã.
Em 1941 McLaren juntou-se ao NFB, criando suas obras mais famosas. Sua obra-prima foi Neighbours, em 1952, que mostra a irracionalidade do homem, com uma mensagem política, contra a violência e psicodélica



A alguns posts abaixo tem o víceo da Banda "OK GO" (End Love). Nesse Clip eles usam a mesma técnica que Norman ja usava desde 1940!

Marcadores

Contador

Seguidores

Arquivo do blog

Twitter