O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Porque muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme a que nunca assisti antes
Poderia se chamar la-bi-rin-to
Porque sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar a u r or a
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque sei que não o conhecerei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer: aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo
Todas as nuances da existência humana [ da genialidade à estupidez ]e os Pensamentos de André
sábado, 21 de novembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Idade do Céu - Paulinho Moska
Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu
Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu
Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic-tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu
Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu
Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu
Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic-tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu
Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu
domingo, 8 de novembro de 2015
Alto Mar
Pensamentos em alto mar.
Parte 1.
Me deixa ir, mas se eu não puder, não me deixe aqui.
Sou inquieto, estou sem teto, quero ser um arquiteto, não sou tão reto, mas desculpe-me a confusão,
Eu estudei o pó, o nada, o erro, a espada, o vazio e as paixões do coração.
Precisava ver o fundo, o oco, o topo do chão, o mundo,
E não contar com falsa ilusão que engana o bobo coração.
Conheci o sim e o não, o bem e o mal, o que é e o que não é.
Almejo o "aristoi" : aquele que por si mesmo fica em pé.
Como uma esponja absorvi o tudo, o lixo e o ouro, as vísceras e o couro, a desonra e o louro.
O real me interessa, no ideal há cobiça, me estressa.
O sonho me guia e a fome me pilha, o coração todo dia acha o que apaixona,
Mas eu sem eu sou um louco, sem alma, um oco.
Ascende minha tocha e me vem a tona, quebra no meio esse navio e liberta as fagulhas de André no mar bravio, na maré. Me espalha no mundo, banhando as crostas, onde o mar encosta.
Que seja suave e tranquilo, sem medo e vivo.
Todos esses sorrisos esfuziantes, que seja completo e não apenas lampejos.
Que dure o eterno e não apenas o "quase', desejos.
Me depositar no prazer de não precisar ser visto e nem louvado, me delicio no prazer de estar eu e o mar, o céu e o luar, banhado de estrelas e o bando de nuvens a voar. "Pra onde elas vão, eu não sei"
Assim como uma luneta que vê mas não transporta, os mundos não percorre e assim não me importa.
Um olho que vê, nunca será um corpo com uma consciência, que experimenta, Erlebinis ,
Nunca haverá de cercar a contingência, essa que a sorte bate reverência,
E assim, vivenciar o fracasso no amargo do erro, ou explodir de alegria na delicia e prazer do acerto, acelerando de som e vivacidade sem fim.
Estou acordado, todos dormem, eu vejo as molas e os princípios, a capa e os orifícios, por fim, o todo.
Mas eu sou nada e cansado me deito, de vento sou feito.
Não, a lua não veio hoje, se ausentou, deve estar cansada das minhas falsas promessas de retidão e sanidade. Juras de amor e promessas de "agora sim, sem fim".
- Mas que horror! Poderia pensar eu, nessa hora de desconforto, mal estar, desconfiança...
Nada não ... Apenas essas pequenas coisas sobre quem sou eu, o mundo, os outros , Deus, e o Universo, o que estamos fazendo aqui, nada de mais, só isso.
Parte 2.
Me leva na mão.
Mais por favor, acima dessa equação, desses esquadros, porque acima dessas convenções existem os cansados corações que almejam ultrapassar essa "dança lenta num quarto que queima", ultrapassar essa "tara narça" que teima em correr milhas e milhas pra se cansar de graça em querer bancar pose na praça pra quem é babaca e sem graça.
Assim indo, não vai, mostra-me onde foi que eu enterrei aquele velho sonho de eu ser eu.
Pago caro se eu ver o clarão iluminando a estrada, pago caro se eu avistar a fagulha de impulso a seguir o caminho que me conduzirá ao Deus Supremo criador do "Eu que há em mim".
Um espírito de exatidão
Um minimalista de pequenas e certeiras ações.
Mas que essas mesmas, reajam na mais alta infinita constelação,
Perto do seu coração,
Me faz jazz.
Projetos de voo terminam no chão, o sonho de voar continua no ar.
Parte 1.
Me deixa ir, mas se eu não puder, não me deixe aqui.
Sou inquieto, estou sem teto, quero ser um arquiteto, não sou tão reto, mas desculpe-me a confusão,
Eu estudei o pó, o nada, o erro, a espada, o vazio e as paixões do coração.
Precisava ver o fundo, o oco, o topo do chão, o mundo,
E não contar com falsa ilusão que engana o bobo coração.
Conheci o sim e o não, o bem e o mal, o que é e o que não é.
Almejo o "aristoi" : aquele que por si mesmo fica em pé.
Como uma esponja absorvi o tudo, o lixo e o ouro, as vísceras e o couro, a desonra e o louro.
O real me interessa, no ideal há cobiça, me estressa.
O sonho me guia e a fome me pilha, o coração todo dia acha o que apaixona,
Mas eu sem eu sou um louco, sem alma, um oco.
Ascende minha tocha e me vem a tona, quebra no meio esse navio e liberta as fagulhas de André no mar bravio, na maré. Me espalha no mundo, banhando as crostas, onde o mar encosta.
Que seja suave e tranquilo, sem medo e vivo.
Todos esses sorrisos esfuziantes, que seja completo e não apenas lampejos.
Que dure o eterno e não apenas o "quase', desejos.
Me depositar no prazer de não precisar ser visto e nem louvado, me delicio no prazer de estar eu e o mar, o céu e o luar, banhado de estrelas e o bando de nuvens a voar. "Pra onde elas vão, eu não sei"
Assim como uma luneta que vê mas não transporta, os mundos não percorre e assim não me importa.
Um olho que vê, nunca será um corpo com uma consciência, que experimenta, Erlebinis ,
Nunca haverá de cercar a contingência, essa que a sorte bate reverência,
E assim, vivenciar o fracasso no amargo do erro, ou explodir de alegria na delicia e prazer do acerto, acelerando de som e vivacidade sem fim.
Estou acordado, todos dormem, eu vejo as molas e os princípios, a capa e os orifícios, por fim, o todo.
Mas eu sou nada e cansado me deito, de vento sou feito.
Não, a lua não veio hoje, se ausentou, deve estar cansada das minhas falsas promessas de retidão e sanidade. Juras de amor e promessas de "agora sim, sem fim".
- Mas que horror! Poderia pensar eu, nessa hora de desconforto, mal estar, desconfiança...
Nada não ... Apenas essas pequenas coisas sobre quem sou eu, o mundo, os outros , Deus, e o Universo, o que estamos fazendo aqui, nada de mais, só isso.
Parte 2.
Me leva na mão.
Mais por favor, acima dessa equação, desses esquadros, porque acima dessas convenções existem os cansados corações que almejam ultrapassar essa "dança lenta num quarto que queima", ultrapassar essa "tara narça" que teima em correr milhas e milhas pra se cansar de graça em querer bancar pose na praça pra quem é babaca e sem graça.
Assim indo, não vai, mostra-me onde foi que eu enterrei aquele velho sonho de eu ser eu.
Pago caro se eu ver o clarão iluminando a estrada, pago caro se eu avistar a fagulha de impulso a seguir o caminho que me conduzirá ao Deus Supremo criador do "Eu que há em mim".
Um espírito de exatidão
Um minimalista de pequenas e certeiras ações.
Mas que essas mesmas, reajam na mais alta infinita constelação,
Perto do seu coração,
Me faz jazz.
Projetos de voo terminam no chão, o sonho de voar continua no ar.
O Rei
O rei senta no trono e observa o caos,
de onde espera-se que a sua doce mão pesada interfira.
Mas, quem pode me dizer aonde exatamente está o coração de um rei?
Na paixão das histórias ou nas histórias de paixão
No calor de uma nação ou no ouro do seu próprio coração.
Que Deus me livre de ser rei.
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