Sem saber
exatamente como colocar tudo para fora, aliás, nem sequer ter certeza se realmente se deva colocar algo
pra fora, então tudo acaba por ficar aqui dentro, borbulhando numa ilha distante. Na ilha estou a parte, a torrente da idiotice me cansa.
Meus
personagens aparecem em sonhos, se mostram como são em sua totalidade. E se
vão.
minha obrigação é captura-los assim que eles se mostram, pegar no ato, bem na
hora que eles desfilam suas caras e formas.
Mas não, eu sempre acho que posso descreve-los depois, rsss. Não, tarde de mais, eles se foram.
Mas não, eu sempre acho que posso descreve-los depois, rsss. Não, tarde de mais, eles se foram.
Eles são uma espécie de alternativa de fuga, um
canal onde meus sentimentos planejam a
fuga de mim, como incorporar nos personagens alguns dos sentimentos.
Mas não, eles são botos, sereias, lendas folclóricas, sabem que poderiam ser
usados por mim, não estão interessados
em ser eu, ou carregar "eu". Eles querem
ser eles. Tem vontade própria, aparecem quando querem e somem de súbito.
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