sábado, 27 de julho de 2013

Júpter

  Entäo o amor se fez, näo o da tv,  näo dessa vez. Aquele insone, que näo mais se vê. Orbita entre imperfeiçäo da desesperança e a própria esperança. Entre mundos que se separam por duas finas  camadas que se confundem: A Sagraçäo e a Condenaçäo. Um condenado incondicional de puros olhos. Oceano de Magma, se faz perene na dor, na ausência dos olhos de mel, olho de bicho, muda de cor com o mal tempo, planeta de ferro e rochas, do Intenso frio ao calor escaldante.  
   Mudou. Tempo de murmuria, balburdio, solavancos atemporais alados e imprevisíveis. Tais tempestades em júpter duram entre algumas horas até séculos e säo do tamanho da terra.    Migalhas de päo pelo caminho väo trazer você novamente? Estas poucas migalhas, certamente, devoradas por lobos e bestas de largas selvagerias nos olhos e no próprio peito.
Ouviu-se dizer, a dor da perda abalou o seio do condado, mas os dias e as horas foram confortantes que no fim amorteceu, anestesiou.  Correu tanto que sumiu. Mas o mais intrigante é que o corpo nunca foi encontrado. 350 anos, e a tempestade passou.
  Embora despretensiosamente, ela, todo final de tarde, ao por do sol, da janela poe seus olhos no horizonte e no pé da montanha, como um gesto ritualístico inconsciente.  
 
A.A

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