sábado, 15 de junho de 2019

Cheers Mate

Tudo ainda fermenta.
Tudo ainda meia cura.
Tudo ainda germina.

Agora os tombos que eu levo doem mais, as quedas que eu sofro leva mais tempo pra levantar.
E o que vai sair dessa fermentação eu ainda não sei, vidas novas podem surgir, porquê aonde há concentração de atividades há movimento, átomo colidindo com átomo a toda força um dia fez parte do processo do dedo do criador.
Organismos vivos fermentado, a vivacidade e dinâmica de todo o universo de coisas ao nosso redor é sempre vívida e tem movimento próprio.
Adoro vinho, conforta e ilude. Abraça e anestesia.

Esses microrganismos que moram no álcool as vezes vem me perguntam, porque você não se mostrou mais aberta? Pra que tantas unhas e garras?
Mas não é hora de mais culpa, é hora de fermentar, desfragmentar, desfermentar, deixar os organismos vivos criar vida através das suas atividades fermentativas.
Eu também sempre gostei dos cogumelos esses castelos de fungos, erguidos após largos dias de chuva e dias cinzentos e de larga umidade, tem vida curta porém demasiada serventia, alguns dizem que é a carne dos Deuses, algumas dessas iguarias  te alimentam e são usados pra sofisticar o paladar e dar prazer,  outros te transcende a outros universos.  Como por exemplo, o "ergot" você pode até ver deus, mas Deus que me livre de ver deuses, estou encarnado e quero ser um humano encarnado e viver os dilemas dessa essência e condição enquanto humano.
Também dizem que o terreno fértil dos Deuses são os dilemas da natureza humana, há quem diga que o espírito só pode crescer e evoluir nesse ambiente de contingências, desencontros e contratempos. Vencem os corajosos e os fortes.
Para nós um embramanhado de fios, para os deuses talvez seja um fino tecido de  linho.
Tudo ainda meia cura, a cura completa ainda exige mas maturação em conserva, o paladar apura e a textura ressalta o prazer de saborear a vivacidade dos organismos vivos e as vicissitudes é apenas um detalhe desse fermentar todo.
Cheers mate.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Monólogos no tempo e espaço



Sinto que eu poderia ser muitas coisas
Eu até caminho entre as coisas, troco de universo
Busco colorir meu mundo tatoado de black
Percorro pra me jatear de areia,
Percorro pra conhecer, conheço pra me limpar.
Mas não sai, só passa, não sai, só troca,
Não acaba, flui sem fim.

O Jorro do mundo se despeja, passa por mim.
Atravessa de laringe a basso, do fígado a falange.
Mas é no peito que o filtro mora.
O coração vai galopando entre poeiras e geleiras
Capturando todos os harmônicos desapercebidos.
Sinto que eu poderia ser muitas coisas,
Mas acabo por não ser nenhuma delas.
Acabo por ser nada.
Acabo.
Me encanto por apenas observar.
Observo da janela o mundo rodar,
E o universo passar.
Como pôde eu tão grande ficar preso nessa caixinha?
Meus pensamentos já não cabem em meu ser.
Não cabem em mim, em si.
O meu corpo sofre com todas as toxinas dessa tempestade.
Muda de cor, enfraquece, não dorme, quer correr, perde a cor.
Refém de minhas loucuras imaginárias, percebidas.
Meu sensor trata de me matar por ser dedicado e eficaz.
Como pôde eu tão pequeno sentir tamanha responsabilidade
fermentando em minhas vísceras?
E quem pode manter a mente sã ao tentar carregar o mundo nas costas?
Impossível tarefa, incabida quimera.
Já percorri tantas estradas, e quantos foram os caminhos
que me trouxeram até aqui.
Tortuosos, vacilantes, firmes, certeiros, haven from hell e versa e vice.
Contraditório, destoante, dissonante, pacificador, perturbador, nona alterada.
Todo o curso da humanidade bebido de um gole só.
Sou isso, sou aquilo, sou muitos, sou movido pelo vento do meu fragmentado espírito.
Sou uma ideia, um pensador, um todo, um tudo, um nada, cheio do mundo e vazio de mim.

Onde parou mesmo?
Preciso recomeçar a trilha.
Já que eu tenho que ser alguma coisa,
Que eu seja eu, e eu completo.
Eu poderia ser muitas coisas.
Eu tenho algumas novidades chegando
Eu estou de volta, eu darei meu tudo de volta.
Vamos lá , tem um um lugar onde podemos ir
devagar, imaginando mundos palpáveis e virar essa sorte falsa.
O que você seria se todos os instrumentos
e condições fossem favoráveis a você?
Genial ou insuportável?

Você poderia ser genial.
Você poderia ser,  genial!
Você deveria.

Ser genial, poder iria a você 
Você sabe que poderia.
Você deveria ser inspirante, criativo.
Você sabe que você deveria.
Você veria, deveras.



segunda-feira, 12 de junho de 2017

Caracas

Dia todo eu me lembro dessa pessoa especial.
Dia tonto, e eu ainda pessoalmente dela me lembro em especial
Especialmente dessa  pessoa.

De pequena veneza para o mundo, ela é  um absurdo, to feliz sem fundo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Sentido.


- Então o oposto é verdadeiro? - Sim! O oposto é verdadeiro.
A cada amor esperdiçado uma alma que é abatida,
Tudo para, não faz mais sentido, por um tempo, claro. Mas não sabemos disso na hora.
Pra cada amor que morreu, mais uma baixa anotada no livro dos "amores que falharam no mundo".
Pra cada amor que falha, Mais um planeta nasce no universo

 e jamais será habitado ou conhecido, como um prédio inteiro que não completou a obra, não tem mais sentido de estar incompleto, solto no meio da cidade, sem significado.

Mas  também, pra cada amor falho, um caminho é desviado,
uma percepção é alterada, uma dor que pode "des-significar"
e re-significar. A dor nos poe sensível as percepções.


Só um artista cheio de dor pode por sentido em linhas aleatórias
ao ler palavras soltas,  ditas e 
tiradas de um pedaço de papel frio e sem sentimento,  
 e que assim as poe cheia de sentimentos, sentido,
Isso se chama poesia, que para alguns não tem sentido nenhum e
Não significam nada, 
mas para quem as alcança os confortam.


Enfim, perder um amor não é um fim, porque nós como pessoa e experiência continuamos.
É apenas um, mudar de sentido.
A palavra sentido na língua portuguesa pode ter ideia de "direção, norte" ou de "significância, significado"
E pra mim, Ambas se completam, 

tipo encontrar seu rumo pra se encontrar ou
Se encontrar pra encontrar seu rumo.


- Sera que é isso mesmo?
-Sim!.
Amar alguém e ser correspondido é abraçar toda a sua significância no Universo.
Tudo parece mais completo quando isso naturalmente acontece,
 É Como beijar galáxias, sabe? 


Que o Beijo Dure.

sábado, 21 de novembro de 2015

Não deveria se chamar amor

O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor

Poderia se chamar nuvem
Porque muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme a que nunca assisti antes

Poderia se chamar la-bi-rin-to
Porque sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar a u r or a
Pois vejo um novo dia que está por vir

Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta mas sei que não é assim

Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado

Poderia se chamar universo
Porque sei que não o conhecerei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer: aventureiro

Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo



domingo, 15 de novembro de 2015

Faces que surgem em 3D são projetadas em um engenhoso sistema mecânico, que é comandado por programas no computador, a fim reproduzir o rosto de quem entra numa cabine e tira uma foto.



Paper Sculptures

Esculturas de papel são esticadas e perdem a forma!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Idade do Céu - Paulinho Moska

Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu

Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu

Não damos pé
Entre tanto tic-tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu


domingo, 8 de novembro de 2015

Alto Mar

Pensamentos em alto mar.

Parte 1.
Me deixa ir, mas se eu não puder, não me deixe aqui.
Sou inquieto, estou sem teto, quero ser um arquiteto, não sou tão reto, mas desculpe-me a confusão,
Eu estudei o pó, o nada, o erro, a espada, o vazio e as paixões do coração.
Precisava ver o fundo, o oco,  o topo do chão, o mundo, 
E não contar com falsa ilusão que engana o bobo coração.
Conheci o sim e o não, o bem e o mal, o que é e o que não é. 

Almejo o "aristoi" : aquele que por si mesmo fica em pé.
Como uma esponja absorvi o tudo, o lixo e o ouro, as vísceras e o couro, a desonra e o louro.
O real me interessa, no ideal há cobiça, me estressa.

O sonho me guia e a fome me pilha, o coração todo dia acha o que apaixona, 
Mas eu sem eu sou um louco, sem alma, um oco.
Ascende minha tocha e me vem a tona, quebra no meio esse navio e liberta as fagulhas de André no mar bravio, na maré. Me espalha no mundo, banhando as crostas, onde o mar encosta.
Que seja suave e tranquilo, sem medo e vivo. 
Todos esses sorrisos esfuziantes, que seja completo e não apenas lampejos. 
Que dure o eterno e não apenas o "quase', desejos.
Me depositar no prazer de não precisar ser visto e nem louvado, me delicio no prazer de estar eu e o mar, o céu e o luar, banhado de estrelas e o bando de nuvens a voar. "Pra onde elas vão, eu não sei" 
Assim como uma luneta que vê mas não transporta, os mundos não percorre e assim não me importa. 
Um olho que vê, nunca será um corpo com uma consciência, que experimenta, Erlebinis
Nunca haverá de cercar a contingência, essa que a sorte bate reverência,
E assim, vivenciar o fracasso no amargo do erro, ou explodir de alegria na delicia e prazer do acerto, acelerando de som e vivacidade sem fim.
Estou acordado, todos dormem, eu vejo as molas e os princípios, a capa e os orifícios, por fim, o todo. 

Mas eu sou nada e cansado me deito, de vento sou feito.
Não, a lua não veio hoje, se ausentou, deve estar cansada das minhas falsas promessas de retidão e sanidade. Juras de amor e promessas de "agora sim, sem fim". 
- Mas que horror! Poderia pensar eu, nessa hora de desconforto, mal estar, desconfiança...
Nada não ... Apenas essas pequenas coisas sobre quem sou eu, o mundo, os outros , Deus, e o Universo, o que estamos fazendo aqui, nada de mais, só isso. 


Parte 2.
Me leva na mão. 
Mais por favor, acima dessa equação, desses esquadros, porque acima dessas convenções existem os cansados corações que almejam ultrapassar essa "dança lenta num quarto que queima", ultrapassar essa "tara narça" que teima em correr milhas e milhas pra se cansar de graça em querer bancar pose na praça pra quem é babaca e sem graça.
 Assim indo, não vai, mostra-me onde foi que eu enterrei aquele velho sonho de eu ser eu.
 Pago caro se eu ver o clarão iluminando a estrada, pago caro se eu avistar a fagulha de impulso a seguir o caminho que me conduzirá ao Deus Supremo criador do "Eu que há em mim".
Um espírito de exatidão
Um minimalista de pequenas e certeiras ações.

Mas que essas mesmas, reajam na mais alta infinita constelação,
Perto do seu coração,
Me faz jazz.

Projetos de voo terminam no chão, o sonho de voar continua no ar.





O Rei
O rei senta no trono e observa o caos, 
de onde espera-se que a sua doce mão pesada interfira.
Mas, quem pode me dizer aonde exatamente está o coração de um rei?

Na paixão das histórias ou nas histórias de paixão
No calor de uma nação ou no ouro do seu próprio coração.

Que Deus me livre de ser rei. 



quinta-feira, 27 de agosto de 2015

anjo transvalorado

Anjo transvalorado segue seu rumo em qualquer terreno
passa pelo abismo da abstração
o universo que não compareceu,
flutua em ambientes onde mentes não comunicam almas,
por lá viveu, morreu e renasceu.
sem mácula vai profundo no hipocampo da civilização,
conversa com a história da humanidade
e volta pra interna visão do rosto do outro no indivíduo esquecido ou coroado.
do macro ao micro,  da teoria da relatividade a mecânica quântica,

Cultua o olhar que comunica almas,
Onde palavras são como barreiras.

Senta a cúpula dos poderosos
e come a mesa com os simples.

Quando emergido no caos e mazelas dos habitantes da terra,
Se alegra com solidão e o cosmos.

Quando seco e vazio do frio das galaxias,
se alegra com o vôo de uma andorinha.

Busca que a idade da alma seja a idade da terra.










terça-feira, 11 de agosto de 2015

Sonda na órbita

   Deste modo, dos corpos subia pouco a pouco à alma que sente por meio do corpo, e de lá a sua força interior, a qual os sentidos comunicam o que é exterior.

É este o limite até  onde chega o conhecimento dos animais e, de novo,  dali à potência racionante.

A esta pertence ajuizar acerca das impressões recebidas pelos sentidos corporais. Mas essa potência,  descobrindo-se também  mudável em mim levantou-se até a sua própria inteligencia, afastou o pensamento das suas cogitações habituais, desembarcando-se das turbas contraditorias dos fantasmas, para descortinar qual fosse a luz que a esclarecia quando proclamava sem a menor sombra de dúvida, que o imutável devia preferir ao mudável.

David hume

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Andre Alcântara - Material

  


Nascido em Bauru 1979, filho de pais músicos e cantores, Andre Alcântara, muito antes de pensar em uma carreira musical, já vivia cercado de boas referências musicais e de amigos que o ajudaram a criar um universo capaz de antecipar uma escola da percepção e do bom gosto.
  No final dos anos 90, teve a oportunidade de conhecer o Sindicato do Jazz, composto na época pelo baterista Luiz Manaia (Ralinho), o baixista Lilo Zuim e pelo pianista Daniel Magalhães e Marcio Negri. Banda que atualmente acompanha o saxofonista Derico, do Jô Soares.


  Sua iniciação com música na noite foi em Jams Sessions promovidas pelo grupo Sindicato do Jazz ou mesmo acompanhando a banda no meio de uma responsabilidade gigante surge a necessidade de se adaptar a essas situações de improvisação e criatividade.

Em 2004 Morou nos Estados Unidos, onde também teve a chance de tocar em bares na cidade de Boca Raton - Flórida, além de acompanhar por algum tempo o curso de música na FAU (Florida Atlantic University) como convidado.


  Depois de acompanhar vários cantores e manter seus estudos musicais, desde 2009 surge a oportunidade de se entregar mais ao canto, e assim começar a dar uma cara a sua carreira, abrindo um espaço maior a um trabalho cantado quando foi convidado a trabalhar na empresa americana de cruzeiros Royal Caribbean, com um trabalho solo nas temporadas do Navio Splendour of the Seas no verão sul-americano e na Europa.
  Em 2012 morou em São Paulo e logo em seguida em Florianópolis, onde se apresentou em alguns bares dessas duas grandes metrópoles.



  Hoje, o trabalho de André Alcântara envolve a Influência do blues purista e moderno, como o do cantor John Mayer e o rock clássico de uma forma toda especial, com arranjos próprios e uma voz aveludada canta clássicos de Eric Clapton, Man at Work, Tears For Fears, Cris Isaac, Roy Orbison, e nunca esquecendo de sua Influência: o Jazz e o Improviso.
  Quando em terra, André tem feito apresentações em algumas capitais brasileiras, por própria aclamação de seu público formado no navio de cruzeiros, mais principalmente em São Paulo e na Região de Bauru, sua terra natal. 








Projetos atuais

André Alcântara Trio - Blues e Rock.

Projeto John Mayer - Projeto que faz tributo ao Músico e Cantor John Mayer.
Jazz - Um trabalho instrumental que mostra toda uma paixão ao início.

Projeto Solo - Só voz o violão, passeando por todas essas referências e todos esses trabalhos. 





Projetos em Outros Trabalhos / Outras Bandas


Banda Coletividade - Soul, Reaggae, Samba Rock - 5 Componentes
https://www.facebook.com/bandacoletividade

@bandacoletividade

Silly Boys in Blu - Trio classicos anos 90 Grunge

https://www.facebook.com/sillyboyblue
@silly3oy

Cat Jump - Duo pop rock
https://www.facebook.com/thecatjump

@thecatjump

Banda Âncora - São Paulo e Taubaté (Projeto John Mayer)



FAN PAGE
www.facebook.com/andre4lcantara

@andre4lcantara


Jazz com Derico e com a Splendour of the seas Quartet

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nightlife

VIDA NOTURNA
A vida noturna é recorte de um luxuoso veludo coberto de valentia real e azul. Ela brilha como jóias e resplandece no formigueiro e no formigamento de tons.
Alguns de seus brilhos são mais preciosos do que pedras preciosas, outros são apenas salpicos de bijuterias. A vida noturna parece ter nascido com todas as pessoas dentro dela, pessoas que nunca foram bebês, mas nasceram adultas, completamente independentes. Algumas dessas pessoas são maravilhosas e algumas outras são apenas cabides de uma espécie. Algumas experimentaram infortúnios incalculáveis ​​e algumas outras tiveram muita sorte ... Algumas pessoas brilham na noite ainda mais do que os seus próprios nomes na marquise. Alguns apostam em coisas certas, outros apenas tem uma inclinação a jogar. Na Vida noturna existem algumas garotas que dependem de encontrar otários para a sobrevivência e ha sempre algum otário que se acha experto demais, mas apenas quer ter dinheiro suficiente para ser capaz de se dar ao luxo de ser um otário. "Nighlife" tem uma música e uma dança no ar, "Nighlife" é Nova York, Chicago, San Francisco,Paris, Berlim, o alto da cidade ao centro, Harlem, por a fora ou em qualquer lugar que eles usem um lindo manto de veludo.
Duke Ellington - (trecho incluido na música Nighttonw, Lady Bright de Kurt Elling)




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Oração para a mulher moderna

Quero comer os seus conceitos
Quero transar com suas idéias
Quero lamber os teus anceios
Segurar firme os teus cabelos.

Vou enganar tua inquietude
Falar conforto ao teu vazio
Apenas te olhar com atitude
Surfar o teu tudo nada fácil.

Quero alisar os teus medos
Dizer alô pra tua tristeza
Quero penetrar os seus segredos
Jogar sua perna sobre a mesa.

Vou viciar no seu desejo
Estar ali quando o mood estiver mal
Pra por em xeque a tua virtude
E te ler esplêndido e pontual.

sábado, 11 de outubro de 2014

Symptom of the universe

... É que a felicidade implica tranquilidade, contentamento,  repouso e prazer e não com preocupações,  cuidados e fadigas ...

... Sede um filósofo, mas, no meio de toda a vossa filosofia,  sede sempre um homem ...

(David Hume)

domingo, 21 de setembro de 2014

Erlebnis

Todas as cores da poesia, apesar de esplêndidas, nunca podem pintar os objetos naturais de tal modo que se torne a descrição pela paisagem real.
O
Pensamento
Mais
Vivo
É
Sempre
Inferior
A
Sensação
Mais
Embaçada.
Se ocorre que o defeito de um órgão prive uma pessoa de uma classe de sensação,  notamos que ela tem a mesma incapacidade para formar ideias correspondentes.
A poesia,  a música o quadro mais lindo do mais famoso pintor numa tela, apesar de gloriosa,  não passam de representações de um sentimento original que nasce na vivência,  na experimentação real, na ocasião vivida.
sendo assim, o pensamento é inferior a experiência vivida, experimentada pela sensação.
David hume.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Letícia

O planeta Leticia tem onze dimensões,
assim concluem a maioria dos estudiosos e analistas.
Há quem diga que são mais de 15 dimensões.
O calar-se é preferível e toda a indiferença em sua formalidade
corteja honras e se mostra em forma de expressão suave,
blasê, cortez e revela a força de um caminho com toques de atividade drástica. Firme.
Leticia falando é uma pedrada na testa.
Pedras falantes se calam.
Leticia quieta é sinal de planetas orbitando
 em plena rotação no auge de suas onze dimensões.
Preciosa.
Pedra.
Leticia.

domingo, 20 de julho de 2014

Mais Uma Dose

Sempre quando eu sangro, eu flutuo.
Sempre quando eu vou morrer, Eu voô.
E eles estão sempre lá.  Uma congregação de fracassados a se reunir. O fracasso ensina, tira o couro, mais ensina.
Há quem viva de fracasso e há quem diga que ele não existe.
Entre cabelos verdes, óculos fakes, mulets a cobrir orelhas, botas envelhecidas,  la estão eles: a personificação do "viva o fracasso". E ele vem.
Se enrola em corpos tatuados e amores sujos, corações e mentes, sentidos hiper-estimulados até distorcer, e por fim buscar sentido.
"Esmagados diante a obscuridade das coisas".

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Vai e vem

Eu sei que quando eu digo o que queres ouvir, te tenho. Quando quero dizer o que tu tens que ouvir, te perco.
O sopro do pulso é total quando é real, exalando firmes olhos negros adentro até seu mais íntimo segredo. Visito sua alma com calma, vasculho, consumo, arraso.
Total mercê, eu sei você.

AAlcantarAA

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Turn out the stars

  Agora já foi, não preciso mais ter que impressionar ninguém, a jornada está no seu curso final e a temporada de caça acabou.
  Lobos selvagens clamam por um tiro de rifle, mas eu aposentei minha 12.
  No meio do espaço, no meio desse imenso universo cada um flutua solitário em sua pedra,  "naquela cidade todos sonhavam em segredos".
  ................................ nessa pausa de mil compassos, nesse silêncio gritante, ouve-se o brado retumbante de um íntimo acúmulo de vivência e ele diz: - Não há um que me leia.
Um fogo,  uma girafa, alguma coisa que me traga conexão mais real.

A.A
 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A Incrível geração das Mulheres chatas

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/2014/06/1476515-a-incrivel-geracao-das-mulheres-chatas.shtml

sábado, 7 de junho de 2014

Super

Instigante, intrigante. Mas como pode fluir tanta dor e alegria de um solo de guitarra?
Uma cidade de possíveis mundos habitáveis e sub habitáveis escorrem de escalas e acordes.
A maior conquista na música é tocar com a alma, com o ser, com tudo que arde e corrói no peito e no pensamento.
A técnica se rende e se reverencia.
O resto é supermercado.

A . A

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Montanha Magica



Sou meu próprio líder ando em círculos. Me equilibro entre dias e noites. Minha vida toda espera algo de mim. Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde. Minha papoula da Índia Minha flor da Tailândia. És o que tenho de suave. E me fazes tão mal. Ficou logo o que tinha ido embora Estou só um pouco cansado. Não sei se isto termina logo. Meu joelho dói. E não há nada a fazer agora. Para que servem os anjos? A felicidade mora aqui comigo. Até segunda ordem Um outro agora vive minha vida. Sei o que ele sonha, pensa e sente. Não é coincidência a minha indiferença. Sou uma cópia do que faço. O que temos é o que nos resta E estamos querendo demais. Minha papoula da Índia Minha flor da Tailândia. És o que tenho de suave.
E me fazes tão mal. Existe um descontrole, que corrompe e cresce. Pode até ser, mais estou pronto prá mais uma. O que é que desvirtua e ensina? O que fizemos de nossas próprias vidas. O mecanismo da amizade, A matemática dos amantes Agora só artesanato: O resto são escombros. Mas, é claro que não vamos lhe fazer mal. Nem é por isso que estamos aqui Cada criança com seu próprio canivete. Cada líder com seu próprio 38. Minha papoula da Índia. Minha flor da Tailândia Chega, vou mudar a minha vida. Deixa o copo encher até a borda. Que eu quero um dia de sol. Num copo d'água.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Lingus - Snark Puppy

É tudo isso. Não só por serem supra apurados, por isso também! Pela entrega, por  fazer-me sentir vivo e feliz de consumir todo o teor desse som. Por saber que, apesar do lixo e das moscas, ainda ha manjares!


quinta-feira, 3 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Debussy Claire de lune

Thanks to Janni From T. Book to show me this videos, and another videos more.
"Du bist eine wunderschoene frau"

segunda-feira, 31 de março de 2014

quinta-feira, 20 de março de 2014

Duo Siqueira Lima e André Alcantara







Momento magico pra mim, estive ao lado deles mais como fa do que musico,
mas por eles terem me deixado tao a vontade, acebei me divertindo tambem!

Duo Siqueira Lima com, Fernando Siqueira e Cecilia Lima e Andre Alcantara,
Musica : Bebe - Hermeto Paschoal

domingo, 16 de março de 2014

Casa Pueblo - Punta del leste

Andreeee .. vc viu que o Carlos Paez Vilaro, da casapueblo faleceu hoje?!!!

Pois é ... vi sim, algumas oportunidades são únicas. Estive na casa Pueblo à algumas semanas atrás e por sorte la estava ele dando autógrafos.  Já havia ido umas duas vezes lá, , ele sempre era raro. Mas dessa vez cheguei perto de Carlos Paez Vilaro, o homem que andou com Picasso e com Salvador Dali se foi duas semanas após um encontro com ele. O mais engraçado foi ver um gato rondando por nós esse dia, e ele era aficionado por gatos. Dizem que os gatos sabem de tudo. Vai saber!
RIP  señor CPV.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Menu do dia

  Uma pinga e uma linguiça.   Mais butecos food do que isso impossível.
  Parrilha uruguaia, um churrasco evoluído,  gauchesco.
Mercadão de Montevideu.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Ostracismo

Olhe para fora
Saia tu de tua concha
Venha! Um mundo mal te espera.
Anceia por espadas de virtudes.
Pleno de possibilidades.  Sim.
Mas o caos haverá que com destreza os surfe.
Venha saia do ostracismo. 
Um mundo mal te espera.
Engulirá os que querem transforma-lo, mas poupará os que no árduo fogo passaram e não se transformaram.

Punta del leste - bealtiful day.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Rolê porteño - parte 2

O wifi grátis alheio ajuda a por as pessoas alheias na trilha do dia. Foi assim que achamos Cláudio e Nandi, camuflados numa pizzaria alheia na Córdoba com Florida.
  Covencemos ao Cláudio de que conhecer o caminito seria legal,  já a Nandi foi mais difícil de convencer. Partimos então sem Nandi para encontrar com Bárbara que é uma dancarina que ja trabalhou a bordo com a gente na temporada passada. Hoje vive em Buenos Aires dancando seu tango pela metrópole.   Assim foi,  após a sua apresentação tomamos 2 quilmes cada um de nos quatro; Chiquinho, Claudinho, Bárbara e eu.
   Lembranças e risadas mas... Bárbara estava sem tempo e em apenas uma hora colocamos a saudade pra correr. A crise econômica aqui esta pulsando tanto que o motorista do coletivo não se importou em não cobrar a passagem do autobus. Queria sangrar o .. do estado acho eu.
Bárbara nos deu as condenadas, saltamos em Santelmo e la terminamos no maior auto estilo a saga de 4 bares em um só dia, com as histórias de claudinho e suas aventuras em los Angeles, onde teve aulas com os maiores bateristas de jazz de renome do cenário old school e contemporâneo.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Rolê porteño

Depois do drill, todos correm como alunos do colegial ao soar da sirene.
 -Qual vai ser o rolê?
Susuram entre os corredores e escadarias.  Florida?  Porto madeiro? Sta. Fé? Ricoleta? Entre outros.
Alguém diz: vamos comprar whey protein! Então ta vamos comprar juntos o desconto será maior,  com a crise na Argentina o dolar vale 12 pesos e isso é importante pra economia de um crew member.
  Apos a compra coletiva,  um saboroso almoço a la churrasco argentino e seus churizos. 
Depois do cafezinho começam os sussurros;  -Pra onde você vai? Então o grupo de 10 subdivide-se em grupos de 3.
Em um deses grupos, fomos até a galeria bond street cotar preços de tatoo para o virgem de tatoo Chiquinho Garcia... mas o meu objetivo era chegar na livraria atheneu, seria uma livraria cultura daqui. . Um colosso!!! Instalada em um antigo grande anfiteatro de Buenos Aires na Sta Fé.
  Procuro por pablo neruda e encontro alguns livros dele. Nesse meio tempo o grupo de 10, agora subdividido, continuam a se falar por conexões de wifi s de lojas e restaurantes espalhados pela cidade, sempre sussurrando: "Onde estão vcs?"  "Vamos rachar o taxi?".

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

La passiva

Quando passar pelo Uruguai, não deixe de descobrir o que é um chivito.
La Pasiva. Gorlero 28. Punta del Este. Uruguai.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Disqueria Bird

Achei uma biboca cheia de vinis, pra alguma coisa esse ar de velho mundo tem que servir, e assim como um carro velho ainda atrai olhares cheios de requintes aqui ainda respira o raro em vinis acessíveis.    Talcahuano com av corrientes. Buenos Aires. 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ditador de mim

  Não é que eu não consigo ser, até posso ser isso se eu realmente encarnasse o figurino,
Mas eu paro e penso e vejo a sugestão de trilhar um caminho da qual eu não estou nem um pingo afim de.
  E a saltitante pergunta mais pura e verdadeira dentro de minhas entranhas é:
- Sera que eu quero isso? Ao invés de ser: 
-Sera que posso ser isso? 
  Sei que posso, mas depois me deparo com a resposta que definitivamente esta na cara, dando sopa: Não quero.
   Se eu quisesse, detonaria no roteiro, figurino e atuação desse papel de palhaço que, convenhamos, tem suas vantagens, Mas não vale toda essa ostentação.
   Mas novamente "pop" na minha mente a seguinte sentença: Eu não quero ser isso, simplesmente porque não quero fingir ser o que não sou, por princípios de autenticidade.

   Poderia ser o ponto final do dilema estabelecido no interno, mas dai então implode um dilema mais inflamável: não tem nada diferente (a vista) que conduza um caminho novo. Nenhum outro canal, teria que romper com essa avenida larga de convenções e quase que binaria, onde o mundo se define em duas sentenças generalizadas e enquadradas, sem atalhos e tentar abrir no facão e no peito um caminho exclusivo e personalizado.

 O risco eh grande, e , se perder na selva pode ser fatal, por isso todos preferem as picadas que outrora foram abertas que hoje se converteram em largo turbilhão. Não são muitas, mas estão la visíveis e palpáveis.

Meu Deus, porque me fizestes tao cabeça dura!
 poderia eu estar no largo do meu conforto, atuando e recebendo meu digno salário de safado enganador!
 mas não, minha consciência eh um ditador que me faz escravo do que eu desejo ser.
 assim me pede para não fazer o que eu não quero
 Veto, retalhações, solitária, choques, torturas, privação de sono e greve de fome.
 Assim me trata esse tao rígido ditador.

 Raro e Caro. O mundo precisa de mais "auto-sabotagem"
 




segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Silver pub

Se vier a Buenos Aires, venha no Silver pub na Ricoleta. Geralmente o povo todo vai nos bares de Palermo que ė legal também.  Mas 3 anos seguidos vindo a Buenos Aires semanalmente nao acabo de descobrir guetos cheios de pubs. Agora mais um gueto no portfólio. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

Homem Bode.

O homem bode sente fadiga só pensar em falar o que pensa.
Dá trabalho demais.  O cru, da bode.
Expressar seus bodes continuamente "looping" das rotineiras ladainhas.
discursos da "inocência da idade", ingenuidade política, amor cego da bode.

O homem bode, näo fala muito.
Olha firme e distante.

O homem bode quer transcender do corpo
Quando ouve cocô. Cheira a merda, ter que esperar
Que o outro perceba suas "bodices"
O homem bode, é solitário. Mesmo no calor do povo.
O homem bode, diz com o silêncio, que aceita sua miserável condição.
Aliás, antes calar e fazer do que perder tempo em debater.

O homem bode, é ranzinza perdeu o tato com o novo.
Pro o homem bode muito do novo nasce podre e infecta o futuro feto.

O homem bode, é nostálgico, alérgico e não corre muito.
O peito não da conta de manter o coração baleado, não nesse ritmo.

O homem bode viu e sentiu demais.
Não que isso conecte ao presente,

O homem bode é um velho sábio desolado
uma passagem só de ida, uma "message on the botlle" esperando ser lida.




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