Todas as nuances da existência humana [ da genialidade à estupidez ]e os Pensamentos de André
terça-feira, 28 de junho de 2011
Festival de música Instrumental em Tatuí .
Um dos organizadores, o baterista Paulo Almeida, teve a iniciativa de desenvolver um festival independente daquele festival, já tradicional, que ainda acontece todos os anos!
Talvez porque a música instrumental mereça ser contemplada mais vezes ao ano!!!
Paulão, pedido feito, divulgação feita! Sucesso!
Dia 03/07 – Fábio Leal Quarteto
Dia – 05/07 – Grupo Mente Clara
06/07 – Trio Jabour e Vinicius Dorin
Dia – Thiago do Espirito Santo.
Dia – 09/07 – André Marques Trio
Site do Paulão!
domingo, 26 de junho de 2011
Lucianohuckatizaçao
NO programa "Lobotomia" do lobao na Mtv, Rafinha Bastos inventa o termo "Lucianohuckalizaçao" para criticar o politicamente correto.
Esses vídeos inspirou Rodrigo a escrever: A "lucianohuckzaçao" da vida. No Blog Escrevedores.
http://escrevedores.wordpress.com/2011/06/20/a-%E2%80%9Clucianohuckzacao%E2%80%9D-da-vida/
rsssssssssssssss
Lobao:
- Eu percebi, fora isso, tem uma coisa meio Lucianohukzada desses Vloguers que fica ai com esse topetao, mas ... é o coco do cavalo do bandido!!!
Lobao:
- Eu percebi, fora isso, tem uma coisa meio Lucianohukzada desses Vloguers que fica ai com esse topetao, mas ... é o coco do cavalo do bandido!!!
Esses vídeos inspirou Rodrigo a escrever: A "lucianohuckzaçao" da vida. No Blog Escrevedores.
http://escrevedores.wordpress.com/2011/06/20/a-%E2%80%9Clucianohuckzacao%E2%80%9D-da-vida/
Não sei se vocês perceberam, mas o mundo anda meio chato. Parece que as pessoas ainda não estão preparadas para a instantaneidade das informações e a mistura de culturas que nosso momento histórico vive. A internet, por exemplo, oferece a total liberdade de expressão (em tese) e é palco de muitas idéias, nem sempre aproveitáveis, mas sobre todos os assuntos.
Mas, ao mesmo tempo que existe tamanha liberdade, também há o medo de ser punido por alguma opinião considerada preconceituosa ou “politicamente incorreta”. Rá! Cheguei aonde eu queria! As pessoas estão cheias de “dedos”, com medo de serem sinceras. Isto é decorrência de uma imposição social que força as pessoas a camuflarem seus pensamentos com medo de serem rotuladas como grosseiro, ou preconceituoso.
A esse fenômeno Rafinha Bastos, em entrevista com Lobão na MTV, deu o nome de “lucianohuckzação” da vida. Acredito que seja pela figura de bom moço que o apresentador transmite ao público. De fato ele é um cara politicamente correto, homem público, casado, tem filhos, ajuda os mais necessitados de uma forma, no meu ver, que não parece sensacionalismo. Prefiro entender que o Rafinha Bastos estava homenageando o Huck e não o satirizando, mas no fundo sinto que estou enganado.
Esta ditadura dos eufemismos acaba tornando o que é simples em penoso pra quem fala e ouve. As pessoas buscam uma forma mais “carinhosa” pra falar ou se referir a alguém: o gordo vira “cheinho”, o negro vira “moreno”, a empregada doméstica vira “secretária”. Não há preconceito racial nenhum em falar Negro! Aliás é mais bonito, e os negros todos têm orgulho de sua raça: Negra! Empregada doméstica é uma profissão honrada como qualquer outra! O eufemismo sim, este é preconceituoso. Quantas vendedoras de roupas não dizem às suas clientes que estão acima do peso que estas têm um “corpão”! Ah, tenha dó!
Medidas como a Cartilha do Governo de 2005 incentivam este desconforto. Lembram? A cartilha ensinava que não deveriam ser usados termos como baixinho, moleque, malandro, cego, surdo, entre outras. Vocês acham que ‘deficiente auditivo’ soa melhor que surdo? Claro que não! Desprovido de altura? Pelo amor de Deus! Esses eufemismos são ofensivos, eles rebaixam as pessoas e fazem quem os fala sentir pena, dó.
A mais nova sensação é o estatuto do torcedor, lei que regula o direito do torcedor enquanto consumidor. O projeto inicial queria punir os xingamentos desferidos por torcedores no calor do momento de torcida. Isso é cômico para dizer que não é trágico! Eu consigo até imaginar o torcedor descontente com uma ação do juiz: “Ei juiz, o senhor é um bobalhão” ou, “Bandeirinha, você é um deficiente visual”. É ridículo! Vamos esperar que a Gaviões da Fiel e a Mancha Verde acertem suas diferenças em uma discussão pacífica com pedidos de desculpa. Em que mundo essa galera vive?
Nas últimas eleições foi proibido aos programas de humor que fizessem qualquer tipo de piada sobre os candidatos ou sobre política. Se bem que com candidatos dessa estirpe quem precisa de comediantes. O Brasil é o país da piada pronta. Como é chamada situação em que é proibido falar sobre política mesmo?… Ah! Ditadura! Ditadura do Eufemismo é o que vivemos. Vamos agir com naturalidade, gente! Se o assunto, mesmo sendo tabu, for tratado com sinceridade, naturalidade e respeito não há desconforto algum em se “dar nome aos bois”.
Quanto ao Luciano Huck, se eu fosse ele pararia de chamar os carros de “Lata Velha” antes que algum participante do quadro se sinta ofendido pelo termo e o processe por danos morais. E, sendo Brasil, ele seria condenado…
Rodrigo
Investigando Deus - Joao Paulo Domingues
Deus existe?
Toda vez que um professor de biologia ex-plica a teoria da evolução, esbarra na problemática da existência ou não de Deus. Uma esmagadora maioria dos seres humanos aceitou o pressuposto de que a teoria da evolução e a existência de Deus são eventos completamente antagônicos. Ou existe um, ou existe outro. Mas se Deus criou o macaco, o ornitorrinco, o uirapuru e o vírus ebola, por que não criaria o processo evolutivo, que é algo muito mais sofisticado e digno de Sua inteligência?
Acreditar em Deus é algo que está tão presente na vida das pessoas, que o ateísmo é ainda tratado como uma anomalia psicológica ou moral. Ser ateu, portanto, é o mesmo que possuir um defeito na personalidade, e costuma ser visto como algo demoníaco - mesmo que os ateus não acreditem na existência do capeta. Para nós, humanos, qual é a vantagem de Deus existir? O que a crença em Deus pode melhorar em nossas vidas? Ter mais esperanças, talvez - partindo do princípio de que o poder dos céus sempre poderá intervir em nosso favor?
Se tem um ponto onde Nietzsche e os marxistas se encontram é na denúncia de um caráter perverso e escravizador das religiões. Os desígnios de Deus já foram desculpa para inúmeras barbaridades cometidas pelo homem. Instaurar um ambiente de medo e de insegurança para tirar proveito dele foi a estratégia aplicada na Idade Média e também pelo governo Bush. O Afeganistão e o Iraque foram invadidos e ocupados pelos Estados Unidos na esteira de uma ameaça externa e da instauração de um clima de terror entre a opinião pública americana.
Eu não sei se Deus existe. Suponho que possa existir. Até torço para que exista, pelo menos em sua versão de Pai piedoso, que traz alívio para os infortúnios do mundo. Mas se Ele existe, creio que se trata de uma forma de existência tão complexa (ou distinta deste aglomerado de carbonos que somos nós), que escapará eternamente de uma compreensão possível pelo cérebro humano.
Por que será que em uma sociedade tão problemática, interesseira, corrupta e inescrupulosa quanto a nossa, insiste-se, mesmo entre as classes dirigentes, na ideia de Deus como algo inexorável e imprescindível para que a vida tenha algum sentido? Não é uma contradição? Vivemos aos tapas em meio às atividades mais simples do quotidiano, locupletamo-nos de todo o tipo de exploração e desfaçatez - mesmo quando o que está em questão é o amor, ou coisa parecida -, e depois apelamos para que Deus interceda por nós. Se eu fosse Ele, não intercederia.
Se Deus existir, deve estar cheio de ver seu nome usado para os mais diferentes fins, geralmente relacionados à opressão, ao lucro e às mais perversas estratégias de sedução. Se Deus for mesmo um “cara” legal, não deve concordar nem com a Al Qaeda, nem com o puritanismo falso dos americanos e nem com um pastor que eu ouvi estes dias, que pediu para todos orarem para que uma fulana de tal, sua ovelha, fosse aprovada no vestibular. Ouvi isso da rua e não me contive.
Fui perguntar para a assessora do pastor se ela não achava que Deus faria uma baita sacanagem colocando a fulana na lista de aprovados e tirando alguém que ralou pra ca-ramba (estudando) para conseguir a vaga. Espero, mesmo, que Deus exista. Não aquele ser castrador, que castiga com bolas de fogo. Ele pode ser outra coisa bem mais resplandecente de sentido.
Todos os dias, quando saio do trabalho, vou caminhar na zona rural de Piratininga. Lá existe uma brisa leve, que bate em meu rosto, e que me proporciona a sensação sublime de eu me ver por fora, como objeto de mim mesmo. Tenho conseguido sentir essa sensação mesmo quando não estou lá. Isso me permite ter uma visão tranquila e natural do que devo fazer de melhor para mim e para os outros. É algo que me parece muito mais plausível e Divino do que qualquer promessa ou ameaça.
Toda vez que um professor de biologia ex-plica a teoria da evolução, esbarra na problemática da existência ou não de Deus. Uma esmagadora maioria dos seres humanos aceitou o pressuposto de que a teoria da evolução e a existência de Deus são eventos completamente antagônicos. Ou existe um, ou existe outro. Mas se Deus criou o macaco, o ornitorrinco, o uirapuru e o vírus ebola, por que não criaria o processo evolutivo, que é algo muito mais sofisticado e digno de Sua inteligência?
Acreditar em Deus é algo que está tão presente na vida das pessoas, que o ateísmo é ainda tratado como uma anomalia psicológica ou moral. Ser ateu, portanto, é o mesmo que possuir um defeito na personalidade, e costuma ser visto como algo demoníaco - mesmo que os ateus não acreditem na existência do capeta. Para nós, humanos, qual é a vantagem de Deus existir? O que a crença em Deus pode melhorar em nossas vidas? Ter mais esperanças, talvez - partindo do princípio de que o poder dos céus sempre poderá intervir em nosso favor?
Se tem um ponto onde Nietzsche e os marxistas se encontram é na denúncia de um caráter perverso e escravizador das religiões. Os desígnios de Deus já foram desculpa para inúmeras barbaridades cometidas pelo homem. Instaurar um ambiente de medo e de insegurança para tirar proveito dele foi a estratégia aplicada na Idade Média e também pelo governo Bush. O Afeganistão e o Iraque foram invadidos e ocupados pelos Estados Unidos na esteira de uma ameaça externa e da instauração de um clima de terror entre a opinião pública americana.
Eu não sei se Deus existe. Suponho que possa existir. Até torço para que exista, pelo menos em sua versão de Pai piedoso, que traz alívio para os infortúnios do mundo. Mas se Ele existe, creio que se trata de uma forma de existência tão complexa (ou distinta deste aglomerado de carbonos que somos nós), que escapará eternamente de uma compreensão possível pelo cérebro humano.
Por que será que em uma sociedade tão problemática, interesseira, corrupta e inescrupulosa quanto a nossa, insiste-se, mesmo entre as classes dirigentes, na ideia de Deus como algo inexorável e imprescindível para que a vida tenha algum sentido? Não é uma contradição? Vivemos aos tapas em meio às atividades mais simples do quotidiano, locupletamo-nos de todo o tipo de exploração e desfaçatez - mesmo quando o que está em questão é o amor, ou coisa parecida -, e depois apelamos para que Deus interceda por nós. Se eu fosse Ele, não intercederia.
Se Deus existir, deve estar cheio de ver seu nome usado para os mais diferentes fins, geralmente relacionados à opressão, ao lucro e às mais perversas estratégias de sedução. Se Deus for mesmo um “cara” legal, não deve concordar nem com a Al Qaeda, nem com o puritanismo falso dos americanos e nem com um pastor que eu ouvi estes dias, que pediu para todos orarem para que uma fulana de tal, sua ovelha, fosse aprovada no vestibular. Ouvi isso da rua e não me contive.
Fui perguntar para a assessora do pastor se ela não achava que Deus faria uma baita sacanagem colocando a fulana na lista de aprovados e tirando alguém que ralou pra ca-ramba (estudando) para conseguir a vaga. Espero, mesmo, que Deus exista. Não aquele ser castrador, que castiga com bolas de fogo. Ele pode ser outra coisa bem mais resplandecente de sentido.
Todos os dias, quando saio do trabalho, vou caminhar na zona rural de Piratininga. Lá existe uma brisa leve, que bate em meu rosto, e que me proporciona a sensação sublime de eu me ver por fora, como objeto de mim mesmo. Tenho conseguido sentir essa sensação mesmo quando não estou lá. Isso me permite ter uma visão tranquila e natural do que devo fazer de melhor para mim e para os outros. É algo que me parece muito mais plausível e Divino do que qualquer promessa ou ameaça.
sábado, 25 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Adversidade é a nova Uniformidade
Uma amiga minha disse:
"Hoje em dia está difícil ser branco, hétero, ter um emprego, e estar cursando uma faculdade".
"Hoje em dia está difícil ser branco, hétero, ter um emprego, e estar cursando uma faculdade".
A moda da "homoafetividade".
Vai um soco aí?
"Estamos no século XXI,
nao podemos mais ver coisas desse tipo"
Quantas vezes você ja ouviu isso? Milhares para cada ano do século nao é? Pois é, o mundo de hoje se acha mais evoluído, esclarecido, capaz de fazer melhor juízo. Um mundo sensibilizado: para preservar florestas, amar a áfrica, cuidar do índio, aceitar o homosexual na sociedade, defender o negro pobre, Afinal, quem vai se opor a isso. É claro que todos esses assuntos merece a devida atençao, mas ...Vamos falar de evoluçao.
Evoluçao nem sempre é uma palavra positiva, lembre-se que cancer também evolui!.
Dentro da nossa evoluçao intelectual, podemos dizer que hoje podemos indentificar com mais precisao um líder facista autoritário, conseguimos derrubar quase todos os ditadores pelo mundo, bom, digo quase porque ainda tem alguns desses "ditadores naciolalistas caricatos" pela América do sul, China, Líbia.
Enfim, voltando a palavra "evoluçao". Se na nossa capacidade de julgar evoluímos, entao o facísmo, a arbitrariedade, os ditadores e os reacionários, o nosso maldito "direito de expressao maculado" também evoluiu, assim como um vírus evolui para sobreviver.
Vamos imaginar algo. Identificar Ladrao assaltando alguém com o rifle na mao é fácil, difícil mesmo é manjar o ladrao que lucra com o tráfico de influência, o ladrao do colarinho branco, o empresário, os "jabas" de programa de radio e tv. Da mesma forma funciona com o facismo, é fácil identificar ditadores do modelo de Hugo Chaves, Pinochet, Mussolini, Mao Tsé-Tung. Difícil é ter coragem de admitir aonde o facismo foi se esconder.
Hoje o facísmo é velado e se esconde atrás de gente indignada, nos jantares inteligentes ou na sala de aula de uma universidade estadual. Pessoas "de bem" que quer discutir no plenário o "direito de ser feliz", gente que se preocupa com o futuro do planeta e quer salvar o mundo, coordena ou é coordenado a se agregar numa chapa política (esquerda) do seu primeiro ano de universidade (regado a muita maconha e amor a luz interior, mas sem carne, claro, porque mata bicho e faz mau para a matéria que prende alma). Lembremos que de Hitler a Mussolini, todos eles também queriam salvar o mundo. Salvar o mundo é o princípio ativo do facismo. Nao importa a época.
Hoje tudo é bullying e preconceito, e eu conheço poucos pensadores que tem a coragem de falar sem medo contra esse novo facismo. E um deles sem dúvidas é Luiz Felipe Pondé. Dispenso apresentaçoes nesse blog. Clique no link amarelo e explore.
Bom, reuni aqui algumas frases tiradas dos próprios textos dele, onde Pondé opina e abre debate polêmico sobre educaçao sexual e homofobia. Para mim um soco na cara de quem se diz desprovido de preconceito, afinal, segundo Pondé, estamos criando uma sociedade que mente sobre si mesma.
Cartilha do Jantar Inteligente.
"Se algum dia um gay lhe cantar e você se sentir mal com isso, você precisa rever seus conceitos porque gente inteligente nunca tem mal-estar com coisas assim"
Leave The Kids Alone (1) Esse texto é todo sobre o tema
"Sou contra leis especiais que protejam gays. Complicado? Sinto muito.
Se um professor interrompe um menino e uma menina que se beijam na sala de aula é ok, mas, se fossem dois meninos, seria "homofobia"?
"O Estado deve dar o direito aos gays de viverem como os héteros e mais nada. Não deve se meter a dizer o que é normal. As pessoas têm o direito de sentir o mal estar "que quiserem". E deixem os filhos dos outros em paz"
Vítimas
NÃO CONFIO em “vítimas”.
Finesse
... E os direitos gays? Não acho que gays devam ter direitos especiais. Leis que criminalizam gestos e palavras "contra os gays" para mim são mero fascismo.
Cirurgia para troca de sexo pago pelo Estado é um abuso para o contribuinte. Acho uma bobagem essa coisa de "homoafetividade".
É um abuso quando professores de educação sexual dão bananas para meninos colocarem camisinha com a boca, como se ser gay fosse "normalzinho". Deve-se respeitar o mal-estar das pessoas diante disso, e querer "formar" mentes nesse nível não é função da escola.
Entretanto, sendo gays pessoas comuns, acho que, sim, eles devem ter o mesmo direito que os outros: o direito de casar, criar filhos e ser (in)feliz no amor e na vida como todo mundo.
Terrorismo sexual
(1) Esse texto é todo sobre o tema
"Educação sexual é uma armadilha a serviço de todo tipo de lobby. Vou dar dois exemplos "opostos" para ficar claro. Primeiro: se os pedagogos maníacos por sexo fossem tomados de assalto por católicos? Seria matéria de aula a virgindade até o casamento? E você pai e mãe, que acham esse negócio de casar virgem muito repressor, concordariam?Segundo: se o bando da educação sexual fosse de "homoafetivos" e obrigassem as crianças lerem histórias em quadrinhos onde meninos beijam meninos? Você, pai e mãe, "heteroafetivos", aceitariam somente porque o bando em questão acusaria vocês de maioria esmagadora preconceituosa?
Sexo nos seres humanos é erotismo. Uma muçulmana toda coberta pode ser mais sensual com apenas seu olho à vista do que uma brasileira pelada na praia.
Como "ensinar" essa diferença? Não há educação para tal sutileza. O bando da educação sexual, que insiste em assaltar as crianças com sua pedagogia grosseira, define sexo como algo tão "natural quanto ter sede". Mas, se assim for, sua pedagogia é como obrigar crianças a beber litros de água sem que tenham sede".
A necessidade de um olhar oblíquo
... Por exemplo, é óbvio que politicamente é um absurdo a discriminação de homossexuais (devendo ser punida como crime), mas daí a afirmar categoricamente que existe algo chamado "escolha sexual" e que a homossexualidade (ou a heterossexualidade) é uma 'opção" livre é uma bobagem. Não há como afirmar isso diante de uma simples inspeção empírica na própria história de cada um, sendo o fenômeno sexual muito mais um processo que se instala a revelia do indivíduo. Mas, e não é por acaso que essa "neo-esquerda pedagógica" é produto da sociedade por onde Tocqueville passeava, o modelo terapêutico é útil se abrirmos mão do fato que a discussão acerca dos comportamentos sexuais é lenta e difícil (sabemos pouco sobre ela), para abraçarmos a idéia de que é mais útil ensinarmos teorias implicadas com as necessidades sociais e psicológicas dependentes do problema da auto-estima porque elas têm um efeito benigno no convívio social . O resultado é claro: ao longo do tempo altera-se o "saber estabelecido" transformando-o em formulas de sucesso pessoal.
Papai Noel
Pessoas que se dizem defensoras de “uma sociedade melhor” ou da “liberdade igual para todos” são autoritárias e são as que primeiro aderem à violência contra a liberdade de fato e contra aqueles que pensam diferente delas. Quer uma dica? Quem usar muito expressões como “repúdio”, “isso é desprezível”, “interesse coletivo” “estou indignado”, “preconceito”, não merece confiança.
Eu indico o lívro "contra um mundo melhor" de Luiz felipe Pondé, um lívro que fala sobre novas formas de facismo, mas fala também de nossas misérias, nossas glórias. Afinal nao existe pessoas boas e pessoas más, existem pessoas medíocres que hora sao brilhantes, e existem pessoas brilhantes que hora sao medíocres.
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
MEU IRMÃO, KIERKEGAARD - Luiz Felipe Pondé
QUANDO VOCÊ estiver lendo esta coluna, estarei em Copenhague, Dinamarca, terra do filósofo Soren Kierkegaard (1813-1855), pai do existencialismo. Ao falarmos em existencialismo, pensamos em gente como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Albert Camus, tomando vinho em Paris, dizendo que a vida não tem sentido, fumando cigarros Gitanes.
O ancestral é Pascal, francês do século 17, para quem a alma vive numa luta entre o "ennui" (angústia, tédio) e o "divertissement" (divertimento, distração, este, um termo kierkegaardiano).
O filósofo dinamarquês afirma que nós somos "feitos de angústia" devido ao nada que nos constitui e à liberdade infinita que nos assusta.
A ideia é que a existência precede a essência, ou seja, tudo o que constitui nossa vida em termos de significado (a essência) é precedido pelo fato que existimos sem nenhum sentido a priori.
Como as pedras, existimos apenas. A diferença é que vivemos essa falta de sentido como "condenação à liberdade", justamente por sabermos que somos um nada que fala. A liberdade está enraizada tanto na indiferença da pedra, que nos banha a todos, quanto no infinito do nosso espírito diante de um Deus que não precisa de nós.
O filósofo alemão Kant (século 18) se encantava com o fato da existência de duas leis. A primeira, da mecânica newtoniana, por manter os corpos celestes em ordem no universo, e a segunda, a lei moral (para Kant, a moral é passível de ser justificada pela razão), por manter a ordem entre os seres humanos.
Eu, que sou uma alma mais sombria e mais cética, me encanto mais com outras duas "leis": o nada que nos constitui (na tradição do filósofo dinamarquês) e o amor de que somos capazes.
Somos um nada que ama.
A filosofia da existência é uma educação pela angústia. Uma vez que paramos de mentir sobre nosso vazio e encontramos nossa "verdade", ainda que dolorosa, nos abrimos para uma existência autêntica.
Deste "solo da existência" (o nada), tal como afirma o dinamarquês em seu livro "A Repetição", é possível brotar o verdadeiro amor, algo diferente da mera banalidade.
É conhecida sua teoria dos três estágios como modos de enfrentamento desta experiência do nada. O primeiro, o estético, é quando fugimos do nada buscando sensações de prazer. Fracassamos. O segundo, o ético, quando fugimos nos alienando na certeza de uma vida "correta" (pura hipocrisia). Fracassamos. O terceiro, o religioso, quando "saltamos na fé", sem garantias de salvação. Mas existe também o "abismo do amor".
Sua filosofia do amor é menos conhecida do que sua filosofia da angústia e do desespero, mas nem por isso é menos contundente.
Seu livro "As Obras do Amor, Algumas Considerações Cristãs em Forma de Discursos" (ed. Vozes), traduzido pelo querido colega Álvaro Valls, maior especialista no filósofo dinamarquês no Brasil, é um dos livros mais belos que conheço.
A ideia que abre o livro é que o amor "só se conhece pelos frutos". Vê-se assim o caráter misterioso do amor, seguido de sua "visibilidade" apenas prática.
Angústia e amor são "virtudes práticas" que demandam coragem.
Kierkegaard desconfia profundamente das pessoas que são dadas à felicidade fácil porque, para ele, toda forma de autoconhecimento começa com um profundo entristecimento consigo mesmo.
Numa tradição que reúne Freud, Nietzsche e Dostoiévski (e que se afasta da banalidade contemporânea que busca a felicidade como "lei da alma"), o dinamarquês acredita que o amor pela vida deita raízes na dor e na tristeza, afetos que marcam o encontro consigo mesmo.
Deixo com você, caro leitor, uma de suas pérolas:
"Não, o amor sabe tanto quanto qualquer um, ciente de tudo aquilo que a desconfiança sabe, mas sem ser desconfiado; ele sabe tudo o que a experiência sabe, mas ele sabe ao mesmo tempo que o que chamamos de experiência é propriamente aquela mistura de desconfiança e amor... Apenas os espíritos muito confusos e com pouca experiência acham que podem julgar outra pessoa graças ao saber."
Infelizes os que nunca amaram. Nunca ter amado é uma forma terrível de ignorância.
(...) e o maior de todos os mandamento é o amor.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Concurso do cachorro mais "Bonito".
Vamos ao nosso primeiro concurso de cachorro "tomba latas".
Regra um: O mais parecido com manga chupada ou o mais parecido com um côco peludo deve merecer votos.
Regra dois: O mais votado ganha.
Em respeito as leis de danos morais será preservado a identidade dos donos Joao, Silas e André.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Recriando a Criaçao
Todo amor é pouco
em alma inquieta
Todo sonho é louco num poeta
Toda dor é breve
como uma fumaça
O poeta escreve uma canção
e a mágoa passa
Todo coração que se vê no fundo
anda noutro chão
é outro o seu mundo
Todo sonhador tem olho de esplendor
é a estrela guia da poesia
dentro do compositor
Nada é de um só jeito
Salve a diferença
Tudo feito com paixão compensa
No poder da mente
não se prende em cela
é Deus recriando a criação por ela
E ela é
bela é
porque não tem fim
(Chico Pinheiro)
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
Rio Claro, Shine Night
S.M - O vinho é pra ser saboreado pelos cinco sentidos.
Primeiro é o visual. Você remexe a taça para ver o choro.
Choro é esse resíduo manchado que fica na taça. Esta vendo?
Segundo é o ofato, você cheira o vinho pra sentir os elementos, é um trabalho difícil reconhecer qual ano de plantio, forma de armazenamento, existem muitos mitos sobre essa façanha. Eu comecei a estudar, mas nao levei adiante.
A.A - Sei.
S.M. - Terceiro, O paladar, atravéz de uma suave degustaçao você aprecia o vinho, aprecia e percebe os elementos, temperatura, conservaçao.
Quarto, O tato. Sempre segure na haste da taça, dessa forma nao haverá interferência na temperatura.
Quantos Sentidos já falei?
A.A - Quatro.
S.M - Qual que falta?
A.A - A audiçao.
(... Entao S.M estica a taça e diz:)
- Cheers!
( tim, tim).
Rio Claro, Shine day
sábado, 11 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Banda Valvulla (ES) - Shivas
Aconteceu no Shivas, quarta dia 11/05/11, logo após o Show do "Pata de Elefante" no SESC. Uma noite dose dupla!
Foto 2: Joao Ricardo http://www.facebook.com/joaoricardo.ribeiro
Foto 4: Joao Ricardo http://www.facebook.com/joaoricardo.ribeiro e
Guilherme Alquati http://www.facebook.com/profile.php?id=1762047733
Foto 5: Ana Helena Ribas http://www.facebook.com/profile.php?id=100000868100876
Foto 6: Esse que vos fala http://www.facebook.com/profile.php?id=560749341
Foto 7: Catharine Elorza http://www.facebook.com/profile.php?id=100001048287407 e
Lucas Fuzetti http://www.facebook.com/profile.php?id=100001577062215
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