quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Me deixe ver o seu fígado.

Filho me deixa ver o seu fígado
Suado, trabalhador incansável
Filho, sai dessa vida escrota, 
Arruma uma garota, faz essa barba rala e parte pra outra.

Filho, sua calça anda rasgada,sua regata manchada do pó dessa estrada
Filho, dessa vida näo se leva nada que você diz ter, 
A näo ser  no  largo das costas
aquele velho peso de carregar o seu cadáver pensante
e esse seu caráter de bosta.


Vire as costas e saia andando, sem me dizer obrigado
vejamos assim que legado tu herda
nesse seu caminho pífio, efêmero de merda

Mas filho, lembre-se, 
Näo se engane pela obra do seu delgado,
Ainda há tempo, 

 Deixe-me ver o seu fígado.




quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Kurt Elling & Charlie Hunter

extraordinaire Charlie Hunter & Derrek Phillips on drums. Notice how Charlie plays both the guitar part & the bass line on his special 7-string guitar? Amazing! 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vacas Musculosas, Puritanos e Contato Imediato!



Quinta-feira, 22 de agosto de 2013, pensamentos sobre os tabloides.

   Os tempos säo difíceis, e näo da pra afirmar que é o apocalipse, mas se fosse até aliviaria. Difícil é imaginar isso aqui cada vez pior, e daí eu pergunto? Onde é que iremos parar?
   Vacas superdotadas de músculos, geneticamente modificadas, garantem um lucro maior ao criador. Vacas aberrações,  verdadeiros sacos de músculos vivos e ambulantes , franksteins ruminantes.  Os “vegans” adoram essas noticias pra afirmarem suas religiões, mas näo é o meu caso, ainda gosto das vacas normais.
  Não sou a favor do lucro desmedido a qualquer custo, criaremos monstros em nome de que?
um mundo melhor?  Essas noticias “estamos criando um baço numa estufa para atender o banco de orgäos”, me assustam um pouco, por que do baço para um monstro é um pulo de apenas alguns orgäos a mais.  Näo é difícil criarem um ser “só corpo” sem cabeça e sem consciência, como se fosse uma “horta de orgäos e tecidos”, utiliza-se os orgäos e pronto ...   O mundo será melhor,  (?) ...
  E quem pode me dizer que isso näo é capaz de acontecer? Há um mês criaram um Hamburguer de carne sintética, a carne cresceu no laboratório.

  Sabe o que mais, estou cansado de extremos!  Me sinto ilhado pelos os extremistas niilistas, “cultos”  mentes  “get hip!” os “unders” que consomem o mundo pelo avesso, mas que no fundo muitos deles säo piores seres humanos do que os do outro extremo, os “reaças”, religiosos de fé cega e faca amolada. Estou entediado de puritanos, com ou sem Deus.
  A verdade é que a falsa piedade dos puritanos combina bem com o falso discurso de melhor humano do “vegan hippie”  desse novo  “ niili-ateu” ou “niili-exotérico” que agora detém o novo cinturäo de "raça eleita".
   Não sou um faca amolada de fé cega, já tive meus excessos,  eu consumi o mundo por "sentimentos das décadas" , e tenho minhas impressões já na agulha. Näo que eu näo  amole a minha faca pra defender o que já percorri, isso é o mínimo que se espera de quem ainda crê e busca um sentido das coisas.  Mas isso é expressamente vedado pelo os moderninhos, näo se pode ter faca amolada pra nada, existe uma armadilha aí criada por esses mesmos  “cabeças”.  Eles pitam de crime os termos “mente fechada, visão unilateral, reacionário” ao ponto de que, ter opinião e naturalmente defende-la, seria o próprio crime, nesse caso vivemos a era dos “sem opiniões”, onde  apenas fragmentos de opiniões é permitido,  claro que nessa, é vedado ser Cristäo, Hétero, ter fortuna, amar o outro (de verdade), sendo passivo de direito a vida revogado.
   O mais cínico disso tudo é que:  ser mais natural, ser da "mäe terra", encontrar seu eu espiritual, viver pelo outro e encher a cabeça de bala, doce, maconha, cocaína e álcool e todas essas merdas, pode ter alguma coisa a ver com a proposta de um ser melhor?
   E dai ocorre, que vivendo perto dessas pessoas “ do bem” ...  percebe-se o tipo de humano que estamos falando. Em 
suas raves de pessoas super-malhadas e superinteressantes, porque ... simplesmente säo saudáveis, claro, e jamais querem expor seus corpos e conseguir um rolê bacana, ou bacanal de pó e mais sintéticos. 
   Rá! Sintéticos! Tá aí um bom termo pra esses consumidores, que pensam sempre no outro,claro,como säo altruístas! 
   Falando em sintéticos estive lembrando hoje, logo que inventaram esse negócio chamado internet, ICQ, pessoas ficavam em chats de bate-papo disparando conversas alheias com desconhecidos de nick names duvidosos. Era a novidade chegando, trazendo mais conexão as pessoas e de fato conectou mesmo, mas olhando pros dias de hoje eu näo consigo achar essa conexão substancial. Eu invoco a você passar um dia olhando o feed no facebook e tentar perceber o que acontece, qual o tipo de conteúdo compartilhado, o volume desse conteúdo, e as intenções finais desse “ compartilhamento. E se formos honestos, chegaremos a seguinte conclusão vinda do mesmo feed:

Tanta gente postando frases bonitas, frases de musicas, da biblia pra mostrar o q nao sao para pessoas q nao se interessam...


   O que vale é conseguir um vermelhinho acusando “notificações”, quanto mais melhor. Quanto mais comentários mais popular se é, Likes disputados como diamantes. Diálogo mesmo näo existe tanto. Pequenos comentários sobre o assunto postado sim, mas, que tipo de conexão é essa? 
E depois vem o Senhor Mark Zuckerberg dizer essa semana  que está na sua mais nova missão: Conectar todo o planeta, através da internet, trazendo acesso da rede aos mais remotos dos países. Conectar seres humanos do planeta todo, olha só que missão linda.
   Olha, eu fico aqui me perguntando se realmente essa cara fez um bem mesmo pra humanidade como ele anda pregando, ou  se ele desgraçou de vez, a julgar pelo nível e volume de merda que rola nessa rede. Näo sou contra o brinquedinho do Mark Z. de forma nenhuma, eu mesmo tenho o meu profile, e também consigo achar noticias legais além de falar com os meus.
   A pergunta certa é: Estamos mais conectados aos outros, ou a nós mesmos? Evoluímos como pessoa a pesar da tecnologia? Passamos a ver  melhor o rosto do outro?
Parece-me mais que esse cidadão entregou espelho ao narciso do mito, mas vale lembrar que, apenas dar a ferramenta a toda a humanidade não garante um humano melhor, apenas amplifica e reverbera tal humanidade em sua totalidade.   


   Minha visäo de Apocalipse: Um Humano rompendo mais e mais com o passado (com os erros e acertos), com sua historia, em nome do "new" do "Evulaçäo" do Moderno, nos perderemos "do outro" da nossa essência humana e sua arte pura,  e por fim de nós mesmos. Uma múltidäo de sózinhos. Sem conexäo, sem contato de alma com alma. Depois disso, factoides terráqueos näo assustaräo mais.

A.A

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Frank Gambale



   Essa semana foi bombástica, Richard Bona e Frank Gambale, na mesma semana é muito para coraçöes provincianos do interior!
    Dessa vez, na primeira fila, bebi da fonte desse poço de musicalidade e técnica. Famoso por adaptar o "sweep" do rock ao fraseado Jazz, Gambale deu vida ao Fusion, mas a gente sabe que ele é versátil e faz  qualquer línguagem soar bem. As vezes em favor das raízes tradicionais de cada estilo, e as vezes a favor do mix, da farofa,  tudo no mesmo balaio, o rei do fusion costuma acompanhar ninguém menos que Chick Corea, na Elektric Band, mas nessa gig de monstros, cada um se referencia pelo seu próprio nome. 
    
    Ontem, ele fez questäo de falar de outros questionamentos que costumam orbitar o universo musical e completou dizendo: 

...Temos que definir corretamente o que é sucesso. Pra mim sucesso é poder dominar esse instrumento (guitarra) ao nível de poder ter um teto e poder comer. Fama, é ganhar na loteria, poucos ganham. Tocar de verdade e ter fama säo coisas destintas.
 ... Musica (arte) e Music Business (mercado), säo universos conflitantes, näo gosto do mercado da música, mas eles tem se relacionar de alguma forma. Ainda prefiro tocar, seja num show com Chic Corea, seja num restaurante por covers, do que trabalhar numa companhia de energia, por exemplo.
   ... Temos que elevar o nível da música! Ela pode sim ser simples, a partir de 3 acordes, mas, näo necessariamente 3 acordes burros. Sting no The Police, fez várias musicas de 3 acordes, mas eram 3 acordes lindos, elevados. A música no mundo esta caindo o nível, temos que elevar!

        Quanto mais escalas outside você fizer, menos dinheiro você fará tmabém! Pense nisso! ( muito risos)!
         
        Ao digitar uma escala outside ele disse ... You got to be big balls to do this!


     

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Richard Bona





Domínio!
   Essa é a palavra para tentar descrever a performance de Richard Bona, vou até mais adiante, domínio descreve ele como pessoa. Música esta no meio disso.

   Bom, primeiro, que lindo assistir Rochard Bona na minha cidade!!! Esse mês Bauru se redimiu de tantos pecados cometidos no cenário "sertäo". 

Parabéns Bauru, Parabéns SESC, Parabéns guitarisma!
Richard Bona hoje, e, Frank Gambale no Domingo (guitarisma), que semana!!! 

   Voltando pro Bona, uns dizem que ele é Senegalez, outros camaronez, näo estou bem certo, o que sei é que conheço esse multi-instrumentista de suas apariçöes pelo mundo com Pat Metheny, conhecido por encher estádios apenas por tocar jazz (eu sei, um mago!).  Encher estádio tocando jazz, só um bruxo faria isso hoje em dia e, a julgar pelo dom musical, näo é muito de se duvidar tanto do Pat quanto do Bona. 
   Enfim, conheço o Richard bona tocando jazz "World Music", já nessa formaçäo nova ele se juntou a uma gig de cubanos, e ... cubanos meu irmäo, säo todos loucos, nós ja sabemos disso. Eles säo de outra realidade musical, pela percepçäo ritmica.
   O que eu arriscaria a dizer é que a africa os influenciou muito, claro, e hoje eu pude ver o encontro da mäe com o filho!!! Um africano fazendo a mais densa Salsa-Cubana, cantando em sua lingua mäe, bona da um sotaque "World" para a filha pupila Cuba e mostra que a origem pode encontrar com seus ramos e dar muito certo, se completarem!!!
   Eu posso arriscar mais, raríssimas vezes eu vi um show täo bom, e esse esta liderando a lista! Percebi uma maturidade musical absurda, todo mundo sabe que os músicos junto do Bona incluindo o próprio, teriam condiçöes plenas de exibir um tiroteio de virtuose, e mandar ver uma chacina ali mesmo. Mas todos em favor da música, passeavam nos lindos arranjos e lindas melodias com destreza suave de execuçäo e de volume também. Claro que sobrava um tiroteio uma hora ou outra, mas era bem colocado em favor da música mesmo!
Ele brincou de fazer arpejos cantados enquanto tocava, em oitavas e depois em terças na voz
Quando quis ele mostrou virtuosismo. Mas näo pra circo, mas sim porque era hora.
Outra coisa linda foi ver Richard Bona dominar toda situaçäo do palco, de um simples jato de fumaça (efeito) ele fazia um efeito no improviso em resposta. Quando gritaram "toca Raul!! Ele simplesmente disse:  Raul?  What hell is Raul?  ( a audiência foi a loucura! eu gozei!)

- Whos is Raul?  We only play Hards stuffs! We don´t even play garota de Ipanema, this for turists! 

 Depois de falar isso, mandou só lado "F" das musicas brasileiras!
 Assum preto, Ginga (cantado), Tristeza e outras. 

Ele näo fez "sala" pra agradar, e agradou.
Com isso ele provou saber de verdade sobre música brasileira.
Minha mäo ficou feliz em cumprimenta-lo de perto.
Richard Bona é o cara.
Merece nosso respeito.


Herbie fuck Hancock!



Falando em jazz... "O jazz não morreu, não foi superado e continua tão inventivo quanto antes. O jazz apenas voltou a ser underground, não faz mais parte da cena musical pop. E hoje só ouvimos falar em música pop e na cena pop." 

 ÉPOCA – Por que o jazz não faz mais parte da cena pop?

 "Porque não é mais a música que importa. As pessoas não querem mais saber da música em si, mas sim de quem faz a música. O público está mais interessado nas celebridades e em como determinado artista é famoso do que na música. Mudou a maneira como o público se relaciona com a música. Ele não tem mais uma ligação transcendental com a música e sua qualidade. Quer apenas o glamour. O jazz não quer fazer parte disso. Sabe por quê? Não se trata de humildade, nem de arrogância, de uma postura “não queremos ser famosos, somos underground”. Nada disso. O jazz é sobre a alma humana, não sobre a aparência. O jazz tem valores, ensina a viver o momento, trabalhar em conjunto e, especialmente, a respeitar o próximo. Quando músicos se reúnem para tocar juntos, é preciso respeitar e entender o que o outro faz. O jazz em particular é uma linguagem internacional que representa a liberdade, por causa de suas raízes na escravidão. O jazz faz as pessoas se sentirem bem em relação a si mesmas". - Herbie Hancock

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Anne Paceo



Quem näo foi perdeu! O circuito SESC investiu no Festival Jazz e Blues! E a programaçäo esta acima da média dos últimos 10 anos!!  Quem diria que em Bauru nesse mês eu pudesse sem pagar muito assistir Richard Bona e gigs bem do Jazz mesmo como a da Baterista Anne.
 Muitos nomes ainda säo novidades pra gente, mais sem dúvidas é carne boa e fresca no mercado!
 Näo Pelo SESC, mas por uma escola de guitarra daqui, nesse Domingo tem também Frank Gambale!!!

Viva o novo programador do SESC!!!


"Anne Paceo é considerada, pela crítica especializada local, uma das melhores bateristas da França. Juntamente com o pianista Leonardo Montana e o baixista Eche-Puig, Anne criou em 2005 o trio "Triphase", premiado no concurso "Jazz à Saint Germain des Prés" em 2006, e no "Festival de Montauban", em 2007. A combinação dos músicos, seus estilos individuais e influências da Catalunha, Brasil e África é capturado em um som único. Anne Paceo - Bateria; Leonardo Montana - Piano; Bruno Schorp - Baixo."

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

terça-feira, 13 de agosto de 2013

GRETCHEN PARLATO . Live at Lotos Jazz Festival 2013

Simplesmente apaixonante,
Uma mulher que carrega com sigo um talento colossal, confinado a um "fiapo do voz afinadíssima", só pode ser um anjo ou um monstro. Anjo pela divindade do som, e monstro pela imponência da sotisficaçäo do sentimento e da técnica.

GRETCHEN PARLATO . Live at Lotos Jazz Festival 2013


Cetro de Bronze #40


Nas Ruas de Tenerife- Ilhas Canárias,vários disparos dessa cena pra escolha dessa foto.
pela cor do Bronze que parece ouro.  Apesar de fálico o objeto nada mais é um adereço da escadaria de rua.  Isso foi em 2012. Final de Abril. 

sábado, 10 de agosto de 2013

sub-lingual

A vea, a boca, a mucosa canal.
                come a palavra e digere ou recusa.
                         conduz o que te nutre e distribui na velocidade da fusa.
                                   debruça no varal, bamba erlebnis do samba em sete.
                                           penso, crio o evenit, acordeon, mussette
                                         
 dependurado no sus

                                                           4ª justa sus. Je suis, Jesus.
                                                           devoro o fruto na pefeiçäo da tríade, do tom. 
                                                           Dom. 
                                                         Fluvial.
   via road, way, street, path, journey, via limes limit, boundary, path, pathway, footpath, via
                                                  sub-lingual.






A.A

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Té-qui-ni-ca


                                    MAIs ...

Na O.ra do Aperto
O e.mportante é comun icar
      eçe centimento sertinho.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

nós

nós.
 nos
nós
e
os nós
em
nós.
nos
pôs
pros,
pós
e prós
a nós
que
nunca
a sós
mas
sempre
nós.
hoje
quase a
sós
mas
ainda
nós.
de
eu
pra
vós.
venha
a
nós
e sejamos
um.
em
vóz.
e
em
vós.



domingo, 4 de agosto de 2013

High Frecancy - Free can See

Acontece dia 10 de agosto no galpäo do WiseMadness em Bauru,
O encontro do jazz com o hip hop, e o encontro de amigos e músicos desses dois cenários musical.

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