Suado, trabalhador incansável
Filho, sai dessa vida escrota,
Arruma uma garota, faz essa barba rala e parte pra outra.
Filho, sua calça anda rasgada,sua regata manchada do pó dessa estrada
Filho, dessa vida näo se leva nada que você diz ter,
A näo ser no largo das costas
aquele velho peso de carregar o seu cadáver pensante
e esse seu caráter de bosta.
Vire as costas e saia andando, sem me dizer obrigado
vejamos assim que legado tu herda
nesse seu caminho pífio, efêmero de merda
Mas filho, lembre-se,
Näo se engane pela obra do seu delgado,
Ainda há tempo,
Ainda há tempo,
Deixe-me ver o seu fígado.
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