quarta-feira, 31 de março de 2010

O OLHAR DA CÂMERA - 29/03/10 - ( Pondé )


O OSCAR do filme "O Segredo dos seus Olhos” foi um prêmio mais do que justo para o cinema argentino. O cinema de “los hermanos” é melhor do que o nosso. E digo isso com lágrimas nos olhos porque sou envolvido diretamente na formação de novos cineastas no Brasil. E por que não conseguimos fazer filmes como nossos primos argentinos?

Resumidamente, eu diria que nosso cinema é, em grande parte, imaturo, sem tradição estética, obcecado por certos temas monótonos, quase amador em termos de conteúdo, e se vê como instrumento de transformação social.

Começaria perguntando o seguinte: a arte deve ser política? Não. Muitas vezes isso atrapalha. E mesmo quando o for, deve ir além desse lero-lero de luta de classes, como no caso de “O Segredo dos Seus Olhos” e o tratamento do ambiente pré-ditadura na Argentina, que não é foco principal do enredo. A política mata a arte, tornando-a datada como um panfleto qualquer. A política como tema da arte acaba sempre banal como a política o é na realidade: arranjos pragmáticos de violência e interesses. Quando ela se faz mais do que isso, fica mentirosa ou ridícula.
Nosso cinema varia entre cinema político chato e uma verborragia psicanalítica adolescente. Com exceções.
Outro problema é o culto dispensado a figuras como Glauber Rocha. Se ele foi “revolucionário” em algum momento, o foi apenas no aspecto formal (ainda que eu o tenha sempre achado apenas cansativo e presunçoso, e essa coisa de “cinema novo” sempre me pareceu sobrevalorizada) , mas quanto ao conteúdo, acho-o apenas datado e equivocado. Sua intenção revolucionária banhada em marxismo condenou sua visão de mundo a uma “historinha” que parece ter sido escrita em centros acadêmicos de gente de 18 anos (nos anos 60 e 70), que pouco revela da vida real e a sangria moral e existencial que ela realmente é.

Lembremos que foi o próprio Glauber que escreveu, em meados dos anos 60, que Machado de Assis seria esquecido porque não captou a luta de classes no período do Segundo Império no Brasil. Meu Deus, tenha piedade dele, porque não sabia a besteira que falava! Machado de Assis é eterno, enquanto ele, assim que a maioria dos formadores dos jovens cineastas pararem de idolatrá-lo, poderá ser confundido com a lata de lixo da história do cinema nacional.

Algumas obsessões de conteúdo, ao meu entender, travam a produção nacional no nível de “cineclube de centro acadêmico estudantil”. Nada mais aborrecido do que alunos que acham que mudam o mundo: normalmente isso nada mais é do que uma forma chique de matar aula e estudar pouco. Com raras exceções. A força do jovem está no ato de emprestar aos dramas humanos ancestrais a beleza de seu encantamento, desprendimento, coragem e futuro desencantamento.
Para além de chanchadas requentadas, o pressuposto de que o cinema seja instrumento de consciência social enche o saco de qualquer pessoa que gosta de cinema. Nada mais monótono do que cinema com consciência social, além do mais, porque sabemos que a “indústria do bem” não passa de um disfarce. Os agentes de transformação social pela arte são mero produto, como qualquer outro produto da indústria cultural.

Cinema deve contar histórias onde o olhar da câmera deve estar no lugar da voz. O conteúdo deve se alimentar de questões eternas, por isso, melhor se alimentar de temas morais do que de políticos, quando não for apenas bom entretenimento. E deve falar à alma e não a pseudodramas políticos de época.

Muitos de nossos futuros cineastas vêm da elite econômica (fazer cinema demanda muito dinheiro e disponibilidade de tempo), e muitas vezes são torturados com falsos dramas de consciência justamente porque são membros da elite. Como se devessem se redimir do que são, dando voz apenas aos pobres, bandidos e miseráveis do país.

E aí vem a repetição: Nordeste, fome, miséria, bandido (como se só por ser bandido, alguém fosse necessariamente vítima de alguma forma de injustiça, quando na realidade muitos bandidos o são porque são maus mesmo), ditadura (essa, então, no cinema, é uma enorme indústria de vítimas bem-sucedidas), favela. E daí, nós recomeçamos: Nordeste, fome, miséria, bandido, ditadura, favela… Nordeste, fome…

Voltemos a Shakespeare, Dostoiévski, Machado de Assis, deixemos Foucault, Glauber e Bourdieu “dormirem” um pouco no formol, para ver se eles sobrevivem ao tempo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A Doce Vida - Flagras do Gênio

Gostei muito dessa materia!
http://bravonline.abril.com.br/conteudo/cinema/doce-vida-flagras-genio-537536.shtml

Exposição comemorativa mostra o diretor Federico Fellini em ação durante as filmagens de A Doce Vida - a obra-prima que retrata a morte de um mundo e o nascimento de outro.
Por André Nigri


Marcello Mastroianni no papel de Marcello Rubini. O ator e Federico Fellini eram muito amigos, e o cineasta resolveu dar a ele o papel de seu alter-ego. Na juventude, Fellini tinha sido jornalista. Segundo o crítico italiano Indro Montanelli, primeiro a se aprofundar sobre A Doce Vida, Rubini era o caçador de notícias mundanas de que Fellini se serviu para explorar a sociedade romana em todos os seus redutos. Dos apartamentos e mansões dos novos ricos aos cafés da Via Veneto, nada escapava do olhar crítico, cínico e ao mesmo tempo terno e ingênuo de Rubini/Fellini.
O assistente de câmera Ennio Guarnieri (esq.), a atriz e cantora Nico (que anos mais tarde ficaria famosa como vocalista da banda pop Velvet Underground) e Federico Fellini flagrados durante uma pausa nas filmagens de A Doce Vida. A maior parte das cenas do filme, ao contrário do que se imagina, foram rodadas nos estúdios da Cinecittà, em Roma. O que em nada enfraquece o alto teor expressivo das imagens. O crítico Indro Montanelli compara o Fellini de A Doce Vida ao pintor espanhol Francisco de Goya, pela riqueza do painel e força das cenas. "Estamos diante de um grande afresco, algo excepcional. Nosso cinema jamais produziu nada igual", escreveu Montanelli.
O diretor descansa acompanhado da atriz Rosemary Rennel Rodd, que interpreta uma médium inglesa no filme. O elenco de A Doce Vida é repleto de atores e atrizes como Rosemary, que pouco ou nada fizeram depois do longa e que, nele, interpretavam personagens sem nome. Foi a maneira que o diretor encontrou para colocar em cena todos os tipos que vagavam pela vida mundana atrás dos famosos, com o intuito de se tornar igualmente célebres.
Era comum ver Federico Fellini no set de A Doce Vida pensando nas próximas cenas a filmar. A obra consumiu um ano de trabalho árduo. De início, o resultado dividiu a Itália. O Vaticano acusou a obra de profanar a Igreja, mesmo Fellini tendo dito que respeitava a instituição. A polêmica e o brilhantismo do filme, no entanto, levaram em poucos meses mais de 13 milhões de pessoas aos cinemas. Poucos longas do diretor, morto em outubro de 1993, alcançaram tamanha popularidade.
Federico Fellini lendo o roteiro do filme durante a noite. Uma das características de A Doce Vida é a profusão de sequências noturnas. Em uma das cenas mais famosas da história do cinema, durante a noite, Marcello e Sylvia (Anita Ekberg), uma atriz de Hollywood que o jornalista corteja, entram na Fontana di Trevi, uma das fontes mais importantes de Roma. A cena se tornou antológica, mas não o suficiente para alavancar a carreira de Anita, que nunca mais teria a mesma notoriedade.

sábado, 27 de março de 2010

Hora do Planeta

Fotos by Fernanda Takitani





"Sopa" by Zumbakamera




Mais um stop motion da série Zumbakamera.
Escova de aço, lápis (giz de cera), celular , moedas, chaves, todos esses elementos são ingredientes usados no preparo da saborosa e divertida SOPA.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dave Holland

As regras as vezes dão lugar a exeção, é o caso dessa banda que o contrabaixista acústico Dave Holland ajuntou!
Na formação um trombone, um sax, um vibrafone, um batera e mais dono da guig. Uma formação toda complexa e perigosa. Não fosse a exelência técnica dos músicos eu diria que essa formação é um suicídio, pois ela favorece uma briga de foice no escuro!
Geralmente sax e trombone numa guig apenas fazem o tema juntos, depois disso um tira a mão para o outro improvisar. O problema é que nem sempre o "um" tira a mão para o outro e improvisar ... Mas nesse caso e nessa banda isso não é problema ... os dois músicos de sopro detonaram num improviso juntos!!! É incrível o entrosamento, enaquanto um esta fraseando no agúdo o outro esta fraseando no grave. Há um momento que a banda para para os dois frasear juntos ...
Complicadíssimo demasiado! para não dizer simplesmente demais!
O vídeo é longo mas vale conferir.

Dave Holland 5tet from Eu2020 on Vimeo.

A banalidade do mal nos beija na boca

Lembro-me da disposição das mesas metálicas e da temperatura fria. Um cheiro doce azedo pairava sobre as salas como o espírito de um deus indiferente pairando sobre as águas. Minha escolha era aprender anatomia. Faltavam cadáveres na escola, por isso fomos trabalhar no morgue (necrotério). Pensávamos então: "Cadáveres frescos, que legal!".

Infelizes assassinados, atropelados, mortos sem atestados de óbito caídos nas ruas, cadáveres solitários, chegavam todos para nosso estudo de anatomia. Eu, decidido a aprender a manipular o corpo humano com uma objetividade que fizesse inveja a qualquer colega mais sensível, escolhi o sábado. Por quê? Porque as pessoas morrem de morte violenta com mais frequência na sexta feira à noite. Talvez porque saiam de seus empregos banais, em que elas vivem cotidianamente sua condição de nulidade degradada, e queiram sentir por alguns instantes uma doce irresponsabilidade com a vida.

Na verdade, há um custo em ser uma pessoa honesta e séria na vida, sempre preocupada com as consequências dos seus atos. Às vezes, uma vida correta se revela uma forma de escravidão. Muitas vezes não se ganha nada com a bondade e a dedicação. E aí, uma pequena desventura e você pode acabar alegrando a vida de um estudante ávido em aprender anatomia. Diante dessa constatação, a palavra "mal" vem aos lábios, e a banalidade nos beija na boca.

Acho engraçado que alguns estudiosos das ciências humanas riam pensando que gente grande se assusta com frases como "o mal não existe". Riem porque julgam que dizer "o mal não existe" se constitui numa autoafirmação viril da objetividade científica das ciências humanas. O "mal" seria relativo às crenças culturais. Aprendemos isso hoje no jardim da infância. Nas ciências humanas, a objetividade científica se encontra em seu estado infantil e inseguro. A verdadeira objetividade cientifica é aquela humilde porque se sabe um limite, uma maldição necessária à vida. Ela é conquistada como uma pequena morte de quem a conquista.
A palavra "mal" não representa necessariamente uma "substância metafísica", ela representa antes de tudo a percepção de que o mundo não faz sentido na forma em que ele se encontra. E de que esta percepção se impõe como insuportável.

O poeta russo Joseph Brodsky fala em "mal" quando ele identifica no mundo "a inveja e a insegurança que o vazio sente pelo poder criativo" e que por isso sempre esmaga esse poder em nome da burocracia do coletivo. O escritor anglo-polonêsJoseph Conrad fala em "mal" quando, em seu romance "No Coração das Trevas", seu narrador se assusta diante da suspeita de que no fundo do mundo e da alma exista um princípio de desordem e crueldade mergulhado em trevas, barrado apenas pela força inerte de uma civilização hipócrita, mas que é tudo o que temos. O dramaturgo russo Anton Tchécov fala em "mal" quando diz que qualquer pessoa de valor pode ser abatida como uma bela gaivota, sem nenhuma razão especial além de um mundo cuja ordem é a repetição infinita da indiferença.

Um pouco de Kant pode ajudar aos "cegos" que ainda acham uma grande coisa afirmar que "o mal não existe". Segundo Kant, a razão tem um princípio embutido nela que se chama "principio de razão suficiente". O que vem a ser isso?

Buscar "suficiência" no mundo é buscar sentido nele, é esperar que, ao final, o sofrimento seja justificado por algum bem maior. Quando esse bem maior não surge, a razão entra em agonia. Exemplo: o que dizer de Auschwitz? Explicá-lo sociologicamente é impossível, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman em seu "Modernidade e Holocausto", se não ridículo, porque Auschwitz é ele mesmo pura objetividade científica em ação. A atitude blasé das ciências humanas para com o "mal" é parte do que Bauman e a filósofa Hannah Arendt chamam "banalidade do mal" na modernidade.
Voltando ao morgue. Eu e meus colegas ríamos enquanto abríamos crânios e espalhávamos sua gelatina cerebral sobre a mesa metálica. No intervalo, sanduíches, Coca-Cola e cigarros (bons tempos). Superar aquele mal estar "ingênuo" era parte essencial de nossa formação médica.
Depois, abríamos as gavetas e pegávamos mais um. Nos meus piores momentos, ainda vejo aqueles crânios rachados, mergulhados no mais absoluto silêncio. Ali, aprendemos a objetividade científica na sua fonte: a banalidade da morte.

terça-feira, 23 de março de 2010

"Ninguém é Perfeito" ( Diálogo )

Cena final de Quanto Mais Quente Melhor (1959). O milionário Osgood Fielding terceiro pede em casamento uma linda loira

Osgood - Liguei para mamãe. Ela ficou tão feliz que chorou. Quer que use seu vestido de noiva. É de renda branca.
Jerry - Osgood, eu não posso usar o vestido de sua mãe. Ela e eu não temos o mesmo corpo.
Osgood - Podemos alterar.
Jerry - Não pode, não. Vou ser direta, não podemos nos casar.
Osgood - Por que não?
Jerry - Bem ... em primeiro lugar, não sou loira natural.
Osgood - Não Importa.
Jerry - Eu fumo. Fumo sem parar.
Osgood - Não importa.
Jerry - Tenho um passado. Vivi com um saxofonista nos últimos três anos.
Osgood - Eu lhe perdôo.
Jerry - Não posso ter filhos.
Osgood - Podemos adotar.
Jerry - Você não entende, Osgood. Sou um homem. (tira a peruca).
Osgood - Bem, ninguém é perfeito.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Jean François Fourtou


Um mundo sem medidas é o título da exposição do fotografo contemporaneo Jean François Fourtou. Com uma casa desproporcional, Fourtou brinca com percepções alteradas de adultos e criança. Para ver outros trabalhos de Fourtou click no link acima.










terça-feira, 16 de março de 2010

FINESSE (Luiz Felipe Pondé)

O FILÓSOFO francês Blaise Pascal (século 17) dividia a inteligência em dois tipos de "espíritos". "Espírito", aqui, significa "atividade intelectual" e não alma penada ou um princípio pessoal e imaterial como no kardecismo. Os dois tipos são: o espírito geométrico e o espírito de "finesse".
O primeiro teria como vocação lidar com um grande número de questões ao mesmo tempo, arranjando-as de modo linear e encadeado, a fim de gerar deduções lógicas generalistas e de grande alcance. O segundo teria uma vocação para o detalhe e a sutileza, lidando melhor com um pequeno número de variáveis a cada vez, e fugindo das generalidades apressadas.
O geométrico ama a pressa e os resultados eficazes, o de "finesse" cultua a paciência e o cuidado, mas pode ser de eficácia duvidosa.
Normalmente eu tendo para o espírito de "finesse". O problema é que numa sociedade gigantesca como a nossa, com problemas de dimensões estatísticas, o espírito geométrico tende a devorar a alma. E, por definição, a alma vive mal na geometria. Seu habitat natural é a "finesse" porque a geometria tende ao grosseiro quando envolve seres humanos.
Em nossa complexa sociedade, algumas questões são tratadas de forma grosseira porque nós temos pressa em resolvê-las ou porque queremos fazer mentiras passarem por verdades. E aí, nós caímos num frenesi geométrico.
Leitores perguntam qual é minha posição quanto ao tema das cotas nas universidades. Outros, perguntam-me: "Você é a favor ou contra os direitos gays?".
O frenesi geométrico tende a dar respostas afeitas ao gosto de políticas públicas e movimentos sociais. Respostas geométricas são assim: "sou a favor" ou "sou contra" cotas ou direitos gays. E pronto.
Confesso: tenho alergia a esse negócio de "movimentos sociais" e suspeito muito do caráter de quem vive sempre metido neles. Não existe algo chamado "multidão do bem", toda multidão é do mal.
Recentemente ouvi um comercial no rádio que falava "todos juntos com uma só vontade e um só objetivo" (algo assim). Sinto um frio na espinha quando vejo "vontades unidas", pouco importa para quê.
Perdoe-me se isso parece uma falha de caráter, ou, quem sabe, se não sofri o suficiente na vida até hoje para confiar em multidões do bem, ou se conheço muitas mulheres bonitas e que gostam de tomar vinho antes do sexo. Na vida de um homem, o que decide sua realização é sempre sucesso profissional e sucesso com as mulheres, quem disser o contrário mente. Minha suspeita básica é de que desde os irmãos Caim e Abel (Caim matou Abel por inveja do amor de Deus pelo irmão), detestamos a felicidade no outro.
Mas e as cotas e os direitos gays? Tentemos uma resposta sem pressa.
Sou contra cotas raciais. Não acredito nessa coisa de dívidas históricas. Acho que isso serve para intelectuais fazerem carreiras ideologicamente orientadas (porque as universidades vivem sob repressão ideológica) e para pessoas politicamente articuladas garantirem seu futuro burocrático.
Sim, reinos africanos participavam do mercado de escravos e praticavam escravidão entre eles. Dizer que a escravidão dos africanos no Brasil foi uma mera questão de "europeus contra negros" é mentira. E mais: essa prática de cotas raciais (racismo "do bem") é tão racista quanto qualquer outra.
Dizer que reinos africanos e africanos libertos da escravidão no Brasil participaram do comércio de escravos não é "preconceito contra negros". Aqueles que afirmam isso o fazem por má fé.
Sou a favor de cotas em universidades públicas para estudantes de escolas públicas que se destacam em sua vida estudantil porque eu acredito em recompensar o mérito.
E os direitos gays? Não acho que gays devam ter direitos especiais. Leis que criminalizam gestos e palavras "contra os gays" para mim são mero fascismo.
Cirurgia para troca de sexo pago pelo Estado é um abuso para o contribuinte. Acho uma bobagem essa coisa de "homoafetividade".
É um abuso quando professores de educação sexual dão bananas para meninos colocarem camisinha com a boca, como se ser gay fosse "normalzinho". Deve-se respeitar o mal-estar das pessoas diante disso, e querer "formar" mentes nesse nível não é função da escola.
Entretanto, sendo gays pessoas comuns, acho que, sim, eles devem ter o mesmo direito que os outros: o direito de casar, criar filhos e ser (in)feliz no amor e na vida como todo mundo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Upside Down Face


Resolvi pesquisar sobre a indicação da revista Bravo desse mês e achei o making-off desse projeto "diferentão"!
Os modelos são maqueados, o penteado tem que estar reforçado, só então eles colocados de cabeça para baixo e fotografados. O resultado é uma face sem a realidade natural de cor e movimento que temos na atmosfera ao natural. E é claro... cheia de sangue as faces saltam veias!
Confira o site http://www.brutonstroube.com/UDF/

BSS | Upside Downy Face from Bruton Stroube Studios on Vimeo.



The Fantastic World of Morales



The Fantastic World of Morales ou o Fantástico mundo de Morales, é apenas uma dentre as várias animações postadas no canal da Zumbakamera no www.vimeo.com
Os vídeos são da linguagem meio Mtv com histórias, que aparentemente, não leva mensagem nenhuma para além da su-realidade, mas na verdade as animações são cheias de citações e conceitos nas entrelinhas. Os trabalhos arrebatam os olhares para as cores e sombras, principal característica dessa produtora.
Eu gosto muito dessa estética e dessa linguagem su-real! então posso estar puxando sim, não uma sardinha, mas uma baleia pro lado do pessoal da zumbakamera.
http://www.zumbakamera.com

Aghata e Nina

Tenho material para fazer dois "mini-curtas". Um deles é da finada Aghata, estava finalizando o FILME_zinho quando deu um pau no programa editor e assim foi que desisti!
Vou retomar o filme da Aghata e tenho coletado material para o próximo filme: Nina Simone, a substituta! Em breve nos canais do youtube!
Eis o desafio a atual Nina: Um salto de tamanha altura!
Ex-Aghata e atual Nina, ambas gatas de minha gata Flávia.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Simplesmente Complicado



Aí está ... uma hitória de amor confusa entre ex-maridos maduros (pelo menos na idade).
O que acontece quando os filhos percebem que os país amam de formas esquisitas, assim como todos? Entre dois corações partidos e confusos habitam milhares de outras vidas que de alguma forma participa dos sentimentos e influênciam algumas decisões.
Apesar de ser um roteiro que toca nas dores de muitas pessoas, por que jogos de amor acontece com todos, uma hora ou outra, o filme é cool com toques de humor.
Palmas para Alec Baldwin, Meryl Streep e Steve Martin que atuaram com perfeito simulacro da realidade amorosa: confusão!

terça-feira, 9 de março de 2010

I love you but ...

I love you but ... é um site bem humorado de dois malucos: Alex Holder e Ross Neil. Ross o cartunista, desenha várias faces em caricaturas e cada face vem acompanhada de um comportamento a julgar pelas próprias caras. No caso da Japa (acima) :
Eu te amo, mas ... Você pôe apelidos em você mesma.
Para conferir todas as faces desse trabalho click nesse site
http://www.loveyoubut.com/
e desde já te digo:
Eu te amo, mas ... você é muito desinteressado (a)!

Cada mulher tem “sua” pombagira


MULHERES GOSTAM de fazer sexo oral em homens? Dirá a leitora assustada: “Meu Deus, do que estará falando este colunista em plena segunda-feira de manhã, quando só consigo pensar em trabalho? Isso é papo de sexta-feira à noite, cara! Vá se tratar… Isso não se pergunta a uma dama sem pelo menos três taças de vinho antes e um jantar num restaurante caro!”.

Calma, querida leitora, não fique brava. Tome mais um gole de café, coma uma fatia de pão integral com queijo branco (ainda será o queijo branco indicado pelas nutricionistas ou já descobriram que ele engorda?). Passe seu batom em paz, calce seu salto alto. Sorria pra si mesma no espelho.

Vou explicar. Não estou querendo lembrar a você o final de semana sem graça que teve, ou, ao contrário, o final de semana cheio de graça que teve, se você deu sorte e se sua pombagira sorriu pra você. Você sabe o que é uma pombagira? Não? Então, vá a uma gira de umbanda (uma reunião religiosa em um terreiro de umbanda), numa noite que as entidades espirituais que descem ao mundo (isto é, nos corpos de algumas mulheres) são mulheres que, quando viveram neste mundo, foram mulheres devassas (como a cerveja maldita da Paris Hilton, cujo comercial foi proibido pela repressão fascista). Cada mulher tem “sua” pombagira. Quer ouvir um segredo? Em matéria de espiritualidade, são minhas prediletas. Voltando à vaca fria, será que estamos todos loucos e, desde a caverna, a vida sexual de machos e fêmeas foi um engodo porque as mulheres só topam sexo oral com homens porque são obrigadas? Humm… Custo a crer.

Vamos aos detalhes sangrentos. Você viu nesta Folha, dia 24/2, na Folha Corrida, uma foto onde há uma mulher, ajoelhada (presumo, porque as pernas dela não aparecem, mas também pode estar sentada numa cadeira de escritório), diante de um homem, que tem sua mão posta sobre a cabeça dela, pronta para ser “obrigada” a fazer sexo oral nele? Em sua boca, ela tem um cigarro. A mensagem é “fumar é uma submissão, como o sexo oral feito por mulheres em homens” (campanha da BDDP & Fils).

Trata-se da campanha de uma associação de não fumantes na França que quer denunciar a submissão dos fumantes aos malditos fabricantes de cigarros.

Sem entrar no mérito de que suspeito dessa coisa de que fumantes são vítimas de submissão aos fabricantes (talvez porque nunca senti compulsão para fumar, como muita gente sente, apesar de adorar tabaco), acho que essa propaganda é um caso clássico de exagero ideológico. Claro que existe violência sexual no mundo, mas, cara leitora, você há de convir que esse papo paranoico de “ideologia sexista” já encheu o saco, não? Imagine só, você, entre duas taças de vinho, exigir “um sexo sem ideologia”! Vai acabar vendo no Discovery Channel a vida sexual dos ursos em vez de viver a sua.

Essa foto revela uma tendência comum nas últimas décadas, que é a demonização do macho tal como prega a crítica do sexismo, tão afeita às mais chatinhas. Para essa crítica, a sexualidade é socialmente construída e não tem base biológica, e, nesse “socialmente” , estaria a essência ideológica do sexo heterossexual que é o “poder do macho sobre a mulher”. Logo, mulheres fazem sexo com homens porque são vítimas do poder masculino.

Calma, cara leitora, eu sei que você está rindo aí, entre uma mordidinha e outra do seu pão integral com geleia natural light, consciente do seu poder pleno sobre aquele que lhe deseja.

A intenção da crítica ao sexismo seria produzir “sexo cidadão” (que horror!) ou sexo socialmente saudável. Ou seria, talvez, “sexo consciente”, cujo oposto, “sexo inconsciente” , seria sonambulismo sexual? Não existe sexo saudável, todo sexo, para ser bom, tem que ser meio doente, escondido, miserável, maldito, sujo. Não existe sexo “livre”. A tal revolução sexual é puro marketing de comportamento. Camas vazias de desejo e cheias de palavras vãs, cercadas por fotos do Foucault. Meus avós transavam melhor.

Nudez sem castigo não dá tesão, por isso, toda nudez tem que ser castigada. Um dos maiores afrodisíacos da história é a relação entre sexo, pecado, medo e poder. A fronteira entre o bem e o mal na cama é sutil demais pra quem crê nesse negócio de “sexismo”.

Essa foto é um exemplo da lástima que é a politização da sexualidade, a serviço das agendas de grupos militantes da sociedade que só atrapalham (de propósito) a já conturbada vida contemporânea entre homens e mulheres.

Oscar 2010 - Indicados e Vencedores / Fail: Avatar

Melhor filme
“Avatar”
“The Blind Sinde”
“Distrito 9″
“Educação”
“Guerra ao Teror” – VENCEDOR
“Bastados Ingflórios”
“Preciosa”
“Um Homem Sério”
“Up – Altas Aventuras”
“Amor Sem Escalas”

Melhor diretor
James Cameron, “Avatar”
Kathryn Bigelow, “Guerra ao Terror” – VENCEDOR
Quentin Tarantino, “Bastardos Inglórios”
Lee Daniels, “Preciosa”
Jason Reitman, “Amor Sem Escalas”

Melhor ator
Jeff Bridges, “Crazy Heart” VENCEDOR
George Clooney, “Amor Sem Escalas”
Colin Firth, “A Single Man”
Morgan Freeman, “Invictus”
Jeremy Rennet, “Guerra ao Terror”

Melhor atriz

Sandra Bullock, “The Blind Side” VENCEDOR
Helen Mirren, “The Last Station”
Carey Mulligan, “Educação”
Gabourey Sidibe, “Preciosa”
Meryl Streep, “Julie & Julia”

Melhor ator coadjuvante
Matt Damon, “Invictus”
Woody Harrelson, “The Messenger”
Christopher Plummer, “The Last Station”
Stanley Tucci, “Um Olhar do Paraíso”
Christoph Waltz, “Bastardos Inglórios- VENCEDOR

Melhor atriz coadjuvante
Penelope Cruz, “Nine”
Vera Farmiga, “Amor Sem Escalas”
Maggi, “Crazy Heart”
Anna Kendrick, “Amor Sem Escalas”
Mo’Nique, “Preciosa” - VENCEDOR

Melhor animação
“O Fantástico Sr. Raposo”
“Coraline e o Mundo Secreto”
“Up – Altas Aventuras” - VENCEDOR
“A Princesa e o Sapo”
“The Secret of Kells”

Melhor roteiro original
Guerra ao Terror” - VENCEDOR
“Bastardos Inglórios”
“The Messenger”
“Um Homem Sério”
“Up – Altas Aventuras”

Melhor roteiro adaptado
“Distrito 9″
“Educação”
“In the Loop”
“Preciosa” - VENCEDOR
“Amor Sem Escalas”

Melhor filme estrangeiro
“Teta Assustada”, Peru
“A Fita Branca”, Alemanha
“O Profeta”, França
“Ajami”, Israel
“O Segredo de Seus Olhos”, Argentina - VENCEDOR

Melhor direção de arte
“Avatar” - VENCEDOR
“O Imaginário do Dr. Parnassus”
“Nine”
“Sherlock Holmes”
“A Jovem Victoria”

Melhor fotografia
“Avatar” - VENCEDOR
“Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
“Guerra ao Terror”
“Bastardos Inglórios”
“A Fita Branca”

Melhor figurino
“Brilho de uma Paixão”
“Coco Antes de Chanel”
“O Imaginário do Dr. Parnassus”
“Nine”
“A Jovem Victoria” - VENCEDOR

Melhor edição
“Avatar”
“Distrito 9″
“Guerra ao Terror” - VENCEDOR
“Bastardos Inglórios”
“Preciosa”

Melhor maquiagem
“Il Divo”
“Star Trek” - VENCEDOR
“A Jovem Victoria”

Melhor trilha sonora
“Avatar”
“O Fantástico Sr. Raposo”
“Guerra ao Terror”
“Sherlock Holmes”
“Up – Altas Aventuras” - VENCEDOR

Melhor canção original
“A Princesa e o Sapo”, com “Almost There”
“A Princesa e o Sapo”, com “Down in New Orleans”
“Paris 36″, com “Loin de Paname”
“Nine”, com “Take It All”
“Crazy Heart”, com “The Weary Kind” - VENCEDOR

Melhor documentário de longa-metragem
“Burma VJ”
The Cove” - VENCEDOR
“Food, Inc”
“The Most Dangerous Man in America”
“Which Way Home”

Melhor documentário de curta-metragem
“China’s Unnatural Disaster: The Tears of Sichuan Province”
“The Last Campaign of Governor Booth Dardner”
“Music by Prudence” - VENCEDOR
“Rabbit à la Berlin”

domingo, 7 de março de 2010

LOKI


Isso mesmo senhoras e senhores! eu não conhecia mutantes a fundo, isso porque eu não conhecia o Arnaldo Batista a fundo! Não me leve a mal, estou me sujando agora, meus ouvidos e coração estavam confinados nas purezas do jazz. Isso mesmo, comigo o caminho foi inverso, comecei a dar ouvidos as sujas distorções, tímbres calibrados e amplificadores valvulados a apenas a um ano e meio.
O rock me chamou a atenção por sua história, mais pela ideologia de comportamentos como forma de estudo. Só então descobri as nuances de um bom rock britânico.
O que eu ressalto nesse documentário "Loki" é todo um sentimento de uma época, de uma geração. Um pop star era muito mais pop estar naquela época. Ser destronado causava um estrago mais amplo, "Quem sente falta de ser rei a não ser um rei destronado?
Uma expedição para dentro da alma de Arnaldo Batista, e consequentemente, na alma dos mutantes! Loki é o registro de como as coisas tomaram um rumo funesto com um fechamento, pra mim, glorioso.
Aconselho todos a olhar o reecontro dos mutantes a partir do prisma: "A vida de Arnaldo Batista".

Blue Eyed Universe

Gstei muito da animação e principalmente da música. Eu ainda não conheço a fundo os caras, mas agora estou explorando essas bandas que fazem ótimas produções sem ter um nome gravado nas estrelas, ainda.

Uma equipe de exploradores embarcam numa missão no profundo do espaço, alcançando áreas que homem nenhum esteve antes.

(Animated music video for Fictionist's "Blue Eyed Universe" off their 2010 album "Lasting Echo")


Fictionist - Blue Eyed Universe from Eric Power on Vimeo.

sábado, 6 de março de 2010

Sea of Glass

Sea of Glass from Sean Vicary on Vimeo.


Que estética sofisticada! muito bem produzido!
No final, os "cascos"de siri parece uma face fazendo movimentos de fala!

Mui bueno!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ilusão



... Se todas as ilusões fossem assim ...

The Sandpit

A day in the life of New York City, in miniature.


The Sandpit from Sam O'Hare on Vimeo.



Não sei qual foi a técnica, mais, simplesmente, o cara tranformou NY em maquete!

Bendito Machine.

Tem como referência os teatros de sombras orientais, espetáculos que na antiguidade tinham como objetivo espantar os demônios. Fábulas religiosas e espirituais protagonizadas por silhuetas negras contra um fundo iluminado.

Trazendo para nossa cultura, são muito muito semelhantes ao Cordel. Porém com pictogramas mais modernos, que dão a impressão que o que estamos vendo não é o real e sim uma projeção mesmo, uma sombra da realidade da ficção. Uma representação. Tudo uma sombra da nossa realidade. Um resumo de alguns defeitos dos seres humanos.
Criado e animado por Jossie Malis, produzido pela Zumbakamera, Bendito Machine ainda está em fase de produção. Isso porque é uma série de curtas. Esses três foram somente o começo. São 10 programentes ao todo.







Click aqui e veja o canal de todas animações do Zumbakamera.
http://www.youtube.com/user/Zumbakamera
http://www.benditomachine.com/web_in/index.php

Instrumental SESC

Pra ser honesto eu não conheço o saxofonista em questão, mas quando vi que o baterista era o Cleber Almeida (trio Curupira) e o Pianista ( Írio Jr) e o baixista ( Alberto Luccas) Ambos tocam com o baterista nene. Então não tive dúvidas quanto a qualidade desse som!!!

> Repare: no pianista Írio Jr, suas primeiras influências foram clássicas só depois ele embarcou no jazz ( com isso ele tem a técnica leve com fluência na linguagem do jazz)

> Repare: No baterista Cleber Almeida, pra quem já o conhece e sabe a forma dele tocar no trio curupira (+ regional) , sabe que aqui ele esta inteiro a favor do jazz, e o faz com muito louvor!

> Ah, é claro ... sobre o saxofonista gringo: Um dos mais destacados saxofonistas da nova geração do jazz europeu produzido na região dos países bálticos e nórdicos, Kestutis divulga repertório de seu terceiro álbum, "Unexpected Choices", acompanhado de músicos brasileiros. Com Írio Jr. (piano); Alberto Luccas (baixo) e Cleber Almeida (bateria).

Estou me deliciando nesse site do SESC, onde todos os shows instrumentais da unidade Paulista é gravado e postado aqui: http://instrumentalsescbrasil.org.br/



Instrumental SESC Brasil - Kestutis Vaiginis - Cloudy (Kestutys Vaiginis) from Instrumental SESC on Vimeo.



Instrumental SESC Brasil - Kestutys Vaiginis - A Dream to Fly (Kestutys Vaiginis) from Instrumental SESC on Vimeo.




Instrumental SESC Brasil - Kestutis Vaiginis - Seasons of the Sea (Kestutys Vaiginis) from Instrumental SESC on Vimeo.

terça-feira, 2 de março de 2010

Ai que tédio, digo eu. (Luiz Felipe Pondé)


TOMO REMÉDIO , faço ioga, meditação, o diabo, mas não adianta. O mundo me obriga a me ocupar com coisas "menores" do tipo a política criando novos seres humanos. Temo novos seres humanos porque são monstros com cara de anjos, prefiro velhos e miseráveis viciados. Não confio em pessoas que não se reconhecem viciadas em algo. Detesto por definição toda política que quer "ensinar o Bem".
Ninguém me engana com esse blá-blá-blá de "voto cidadão". Aliás, melhor seria que o voto não fosse uma obrigação legal no Brasil, pois eu teria melhor uso para os feriados do que esta conversa mole ocupa.
Sei que muitos leitores dirão: "Lá vem o colunista de direita de novo, alguém o faça calar a boca!" Ai que tédio, digo eu. Que mania essa de enquadrar a selvagem multiplicidade do mundo em gavetinhas mentais!
Jurei que não iria falar dessa aberração fascista que é a guinada à esquerda do governo e seus subprodutos do tipo "3º Programa Nacional de Direitos Humanos". Sim, fascismo e esquerdismo são chifres da mesma cabra. Muitos leitores e amigos (tenho, sim, uns poucos) me cobraram um artigo sobre as últimas tentativas do PT de refazer a esquerda "moldando" hábitos e costumes. Resisti, rezei, mas não deu.
Mas voltando às "gavetinhas mentais". Recentemente, vimos um show de sarros com relação à possível candidata republicana à Presidência dos EUA, Sarah Palin. "Burra, tapada, caipira!" Lembremos, caros irmãos, que com o Reagan foi a mesma coisa. "Esse ator burro", diziam. E o cara foi de longe o melhor presidente dos EUA nos últimos 40 anos. Botou a casa em ordem depois dos estragos do incompetente "bonzinho" do Jimmy Carter.
Será que os intelectuais e a mídia não aprenderam a lição? Só porque a mulher escreveu uma singela cola na mão em seu discurso em Nashvil-le, caíram de pau em cima dela. Eu achei até sensual (ela é um avião, as feias devem odiá-la) e puro vintage num mundo onde qualquer matuto brega saca um palmtop quando vai dar conferência motivacional por aí.
Outros, piores, ainda a comparam a integrantes da Klu Klux Klan (KKK). Toda vez que alguém discorda do bê-á-bá da esquerda americana, alguém saca esse lero-lero da KKK. Ai que tédio, digo eu.
Mas voltando à nossa própria cozinha. Nada tenho contra essa invenção francesa de direitos humanos. Tão francês quanto o croissant. Mas, me digam: por que alguém deve ter direito de "furar a fila" porque se veste com a roupa do outro sexo?
Acho que se vândalos espancam alguém porque ele usa roupa de mulher quando nasceu homem, devem ser punidos, assim como quem bate em velhinhas e rouba suas compras na feira deve ir em cana. Mas por que um cara deve ganhar algo do Estado só porque usa saias em vez de calças? E essa coisa de criminalizar linguagem e gestos sob suspeita de serem "homofóbicos"? Daqui a pouco, ninguém dará emprego para um gay porque, se for demiti-lo, poderá ser processado por homofobia.
O controle de linguagem e gestos é claramente prática fascista. Assim como a criação de "cidadãos" intocáveis por serem considerados vítimas a priori.
"Democraticamente", o ideário desses caras que foram "revolucionários" e agora tomam uísque às nossas custas vai se impondo à sociedade. Qual opção nós temos, nas próximas eleições obrigatórias, além de variantes da mesma obsessão esquerdinha aguada? Nenhuma.
Reeditam a culpabilidade a priori de quem ficou rico querendo que paguem mais impostos para que tomem mais uísques de graça (em nome do povo). Ai que tédio, digo eu. Por que taxar as grandes fortunas?
Por que atacar quem move a economia punindo-os porque foram mais competentes nesse mundo cão? Eu também tenho inveja dos ricos, mas tomo remédio todo dia para isso, e vou trabalhar.
E o órgão de controle da "comunicação social"? Esse é mesmo o fim da picada. Dizem que é para combater o monopólio, mas suspeito de que seja mesmo para arrebentar quem não aceitar a "carta" fascista deles e "pontuar" negativamente os rebeldes. Puro chavismo açucarado.

(Folha de SP - 01/03/10)

Toninho Ferragutti

Tive a oportunidade de ir ao "Botucanto", festival de música em Botucatu. Tem uma vertente instrumental dentro desse festival, fui pra assisitir Chico Pinheiro e banda e acabei descubrindo que era um festival, o que foi ótimo pois pude encontrar outras figuras como o lendário saxofonista Vinicius Dorin.
Na Banda do Chico estava o Toninho Ferragutti tocando seu acordeon encantado!!! E como me encantou! O Toninho toca bem concentrado e de expressões discretas mas profundas!

O músico mostra como o acordeon serve tanto às sofisticadas formações sinfônicas quanto à permanente inventividade do jazz ou a simplicidade contagiante do forró pé-de-serra. Herdeiro dessas vertentes, o paulista dá seqüência ao aclamado “Sanfonemas”, álbum de estréia indicado ao Grammy Latino. Os temas possuem arranjos de Edson Alves, Antonio Duran, Adail Fernandes e Naylor Proveta.



Essa música é de Jeff Buckley, mas acho que ficou bem melhor na voz de Jamie Cullum!



Lover, You Should've Come Over

Amor, Você Deveria Voltar



Looking out the door I see the rain fall upon the funeral mournersOlhando pela porta, vejo a chuva cair sobre choros do funeral
Parading in a wake of sad relations as their shoes fill up with water Desfilando, num velório de tristes relações, enquanto seus sapatos se enxarcam com a água
And maybe I'm too young Talvez eu seja demasiado jovem
To keep good love from going wrong Pra impedir um bom amor de desande
But tonight you're on my mind so (you'll never know) Mas esta noite você está na minha cabeça então (você nunca saberá)


I'm broken down and hungry for your loveEstou completamente acabado e faminto por seu amor
With no way to feed it Sem jeito de alimentar-me
Where are you tonight? Child, you know how much I need it Onde você está esta noite? Amor, você sabe o quanto eu preciso
Too young to hold on and too old to just break free and run Jovem demais pra esperar e velho demais pra jogar tudo pro alto e fugir


Sometimes a man gets carried awayÀs vezes um homem perde o rumo
When he feels like he should be having his fun Quando ele sente que deveria estar tendo sua diverção
And much too blind to see the damage he's done E muito mais cego pra ver o estrago que causou
Sometimes a man must awake to find that, really, Às vezes um homem tem que acordar pra descobrir que, na verdade,
He has no one... Ele não tem ninguém...


So I'll wait for you... And I'll burnEntão eu esperarei por você... Esperarei ansiosamente
Will I ever see your sweet return, oh, or will I ever learn Verei um diao seu doce retorno? Ah, aprenderei um dia?
Lover, you should've come over Amor, você deveria voltar
Cause it's not too late Porque não é tarde demais


Lonely is the room the bed is madeSolitário é o quarto e a cama está pronta
The open window lets the rain in A janela aberta deixa a chuva entrar
Burning in the corner is the only one who dreams he had you withhim Ardendo no canto é o único que ainda sonha que te tem por perto
My body turns and yearns for a sleep that won't ever come Meu corpo se contorce e implora por um descanso que nunca virá


It's never over, my kingdom for a kiss upon her shoulderE nunca acaba, dou meu reino por mais um beijo em seus ombros...
It's never over, all my riches for her smiles when I sleep so soft against her... E nunca acaba, toda minha fortuna pelos sorrisos dela quando eu dormia tão calmo em seus braços...
It's never over, all my blood for the sweetness of her laughter E nunca acaba, todo meu sangue pela doçura de seu sorriso
It's never over, she is the tear that hangs inside my soulforever E nunca acaba, ela é lágrima que escorre da minha alma eternamente


Maybe I'm just too young to keep good love from going wrongTalvez eu seja jovem demais pra impedir um bom amor de desandar...
Oh... Lover, you should've come over... Oh... meu amor, você deveria voltar...
'Cause it's not too late... Porque não é tarde demais...


Well I feel too young to hold onBem, eu sinto que sou muito jovem pra esperar
And I'm much too old to break free and run e muito mais velho pra jogar tudo pro alto e fugir
Too deaf, dumb, and blind to see the damage I've done Muito surdo, burro, e cego pra perceber o estrago que causei
Sweet lover, you shouldve come over Doce amor, você deveria voltar
Oh, love well I'm waiting for you Oh amor, eu estou esperando por você


Lover, you should've come overAmor, você deveria volta

Pang Ya ( the soft cake china girl )

Especialistas não sabem explicar motivo de Pang Ya, 2 anos, ter 41,5 kg.
Ela nasceu com 4 kg, mas começou a ganhar peso rápido demais.

Olhe bem pra essas bochechas fofas, e me diga se você não morderia esse pedaço de bolo chinês!





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