domingo, 29 de julho de 2012

Corpo e Alma.

A doce "entrega no sensorial do momento", no puro sentimento sem rótulos, sem nomes. 
No "Apenas é" e basta. Mas até quanto tempo algo vive sem nome?  Será o nome a chave de tudo? 
E se for verdade que o nome é mais importante do que o carácter de fato, e o peso de ser um corpo sem nome, pode isso ser a causa da falência? Näo posso crer. 
 Mas, eu sei, o foco näo esta no nome, esta no destino do corpo, no amanhä. Sinto que é assim. E quando eu sinto, ah quando eu sinto, está perto de ser, mas claro como um raio num dia de céu negro.
 Se o corpo for pra onde a alma for, o futuro respira, mas se o destino do corpo é diferente do da alma, entäo sim ... Vinde e velemos, tal väo, com velas vermelhas! Pois dos vermes és.
 O corpo é doente e vulgar, a alma é santa. 
 Pensei num nome pra ele, até encomendei um rótulo, mas "o acaso tem longos braços e ai de quem procura abrigo e proteçäo".
O distante de nós... O distante de nós, esse sim deve ser sempre louvado e oferecido. Queres disseca-lo? Da-te todo de uma só vez, mas se antes salvar os teus dias de luz dos teus segredos, estás a salvo. Come de volta, palavra por palavra e contemple "Flat" por fora toda a sua azia de dentro. 
Caiba-se em si. Porque o segredo quando revelado envenena.
 Agora contemplo o suspiro, e me dói saber o fim, por aí, de rodeios ao um corpo sem nome. 
 Que remédio? Se do mundo a alma corre mas näo salva. Que dó, porque eu te gosto alva.
 se há de ser essa a via pra que alma encontre o corpo... digo que ainda que difuso, reparto o raio em sete cores se minha alma no corpo sentir os teus amores.






A.A

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